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Após recordes, até onde vai o Ibovespa B3 em 2025?
Publicado 31/10/2025 • 11:41 | Atualizado há 7 horas
 
        
        
                            
                     
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Publicado 31/10/2025 • 11:41 | Atualizado há 7 horas
 
                            Divulgação/B3
Ibovespa B3
O índice Ibovespa B3 teve uma semana de renovação de recordes e se aproxima dos 150 mil pontos. Nesta sexta-feira (31), o principal indicador de desempenho da bolsa de valores brasileira bateu 149.446 pontos. Nunca uma pontuação tão alta havia sido atingida.
Chama atenção o fato de que a alta de mais de 24% desde o começo do ano acontece em um ambiente desafiador. A taxa Selic está em 15%, o que poderia afastar os investidores da renda variável e atraí-los para os sedutores rendimentos da renda fixa em títulos de LCI e LCA, isentos de imposto de renda, ou mesmo para CDBs.
O ambiente externo mais desafiador, em que Donald Trump decide os caminhos da economia global com o tarifaço também poderia ser um complicador. Ainda mais para empresas que dependem do mercado norte-americano. É o caso de companhias como Embraer e WEG.
A empresa catarinense que fabrica motores e produtos industriais sofreu um pouco mais. As ações estão em queda de 20% desde o começo do ano. A Embraer, por sua vez, viu seus papéis subirem mais de 50% neste ano. A diversificação dos negócios com clientes de fora dos Estados Unidos ajudou a empresa.
A pontuação atual já supera em muito a expectativa de algumas casas de análise. Em janeiro, a Genial Investimentos estimou que o índice terminaria o ano em 140 mil pontos. Já o Itaú BBA estava mais otimista: 145 mil pontos. A Ativa Investimentos apontava, em abril deste ano, para o índice em 142 mil pontos em 2025.
Mas a questão que fica é qual será o apetite dos investidores daqui pra frente para as principais ações que compõem o índice. Uma estimativa da XP Investimentos aponta que o índice pode chegar aos 150 mil pontos até o fim deste ano e aos 170 mil pontos em 2026.
Faltando dois meses para o fim do ano, os investidores ainda aguardam por mais dados macroeconômicos que podem aumentar ou coibir o apetite. A decisão do Federal Reserve para a taxa de juros americana em dezembro será um importante balizador. Não há um consenso sobre qual será a decisão do órgão.
O recado recente de Jerome Powell, chairman do Fed, na última decisão – que cortou pela segunda vez consecutiva a taxa de juros americana, agora no patamar entre 3,75% e 4,00% – foi vista com pessimismo pelo mercado.
Um terceiro corte de juros em 2025 está ameaçado. Vai depender de como a economia americana vai se comportar frente a uma inflação crescente e que ronda o patamar de 3% ao ano, acima do teto da meta no país, que é de 2%.
Há ainda expectativa para que os Estados Unidos definam, de uma vez por todas, as tarifas que serão aplicadas contra seus parceiros comerciais. Há dúvidas em relação a China e principalmente em relação ao Brasil – por mais que os últimos encontros entre Lula e Trump tenham gerado bons sinais ao mercado.
Tem informações sobre o mercado e gostaria de colaborar com a coluna? Escreva para Rodrigo Loureiro no e-mail rloureiro@timesbrasil.com.br
 
    
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