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Plano de Negócios Rodrigo Loureiro

Mercado não descarta que Ronaldo Iabrudi irá zerar participação no GPA

Publicado 02/09/2025 • 06:29 | Atualizado há 20 horas

Foto de Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro é jornalista especializado em economia e negócios, com experiência nos principais veículos especializados do Brasil e MBA pela FIA em parceria com a B3. Além de comandar esta coluna, é comentarista nos programas Agora e Real Time, nos quais analisa as principais movimentações do mercado.

Fachada Pão de açúcar

Divulgação Pão de açúcar

Fachada Pão de açúcar

Em comunicado ao mercado divulgado no início desta segunda-feira (1), o Grupo Pão de Açúcar informou que Ronaldo Iabrudi, presidente do Conselho de Administração da Companhia que administra a marca Pão de Açúcar, reduziu a participação que tinha no negócio.

Iabrudi, que detinha cerca de 5,40% das ações do GPA, agora tem 3,22% dos papéis. Considerando o preço de R$ 3,59 na abertura do pregão desta segunda-feira, a participação de do presidente do conselho de administração na varejista está avaliada em R$ 56,7 milhões.

O desinvestimento pega os investidores de surpresa e ocorre na sequência do aumento de capital que a família Coelho Diniz fez no GPA. A família mineira, dona de uma rede de varejo em Minas Gerais, passou a deter 24,6% das ações ordinárias da empresa.

O mercado não descarta uma nova venda de ações de Iabrudi. Há quem veja o movimento como uma questão de tempo e que pode ocorrer antes da Assembleia Geral Extraordinária que deve eleger os novos membros para o Conselho de Administração.

A família Coelho Diniz deve enviar sua proposta de chapa de candidatos à eleição nos próximos dias. O movimento é um obstáculo para Iabrudi no que diz respeito às suas pretensões para o Conselho de Administração. 

Investidores estimam que Iabrudi poderá zerar sua participação nas próximas semanas. Resta saber a qual preço.

Nos primeiros minutos do pregão de segunda-feira, o mercado reagiu negativamente à venda. As ações do Grupo Pão de Açúcar operam com queda de 3%. Nos últimos 12 meses, as ações acumulam alta de 15%.    

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