Carteira de investimentos: 4 passos para montar a sua
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Publicado 17/04/2025 • 09:06 | Atualizado há 5 dias
KEY POINTS
carteira de investimentos
Getty Images
Quando você aplica dinheiro em renda fixa ou variável, está começando a construir sua carteira de investimentos. Essa é uma etapa essencial para quem deseja atingir objetivos financeiros com eficiência. E acredite: é um processo que requer planejamento.
Sem uma estratégia bem definida, seu resultado pode ficar aquém do esperado. Por quê? Porque o desempenho da sua carteira depende diretamente de como os ativos estão distribuídos. Quando bem estruturada, ela minimiza riscos e maximiza oportunidades de retorno.
A carteira de investimento é o conjunto de aplicações financeiras que uma pessoa possui. Também chamada de portfólio ou cesta, ela pode incluir títulos de renda fixa, ações, fundos de investimento, e até mesmo ativos internacionais.
Toda pessoa que investe acaba criando uma carteira, mesmo sem perceber. O problema é que, para iniciantes, isso geralmente ocorre sem muito planejamento, resultando em carteiras pouco diversificadas ou desalinhadas com seus objetivos financeiros.
Por isso, é fundamental entender que:
Agora que você já sabe o básico, vamos entender como montar sua carteira de investimentos de forma inteligente.
Criar uma carteira eficiente exige conhecimento e estratégia. Veja como fazer isso em etapas práticas:
Saber o seu nível de tolerância ao risco é o primeiro passo. Para isso, faça um teste de suitability — um formulário obrigatório disponível em todas as corretoras. Com ele, você descobrirá se é:
Conservador: prefere segurança e estabilidade, mesmo que a rentabilidade seja menor. Investe principalmente em títulos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA.
Moderado: busca equilíbrio entre segurança e retorno, aceitando riscos controlados. Sua carteira costuma combinar renda fixa e variável, em uma proporção menor.
Arrojado: prioriza alta rentabilidade e aceita maiores riscos. Sua carteira tem um peso maior em renda variável, como ações e fundos multimercado.
Toda carteira de investimentos precisa estar adequada ao que se busca alcançar.
Por exemplo, investir em renda variável de alto risco não é adequado para objetivos de curto prazo. Nesse caso, é pouco indicado arriscar, porque há pouco tempo para recuperar possíveis prejuízos.
Por isso, o perfil de investidor também pode mudar com o tempo, de acordo com os seus objetivos.
Compreende os objetivos a serem atingidos no prazo de até 1 ano. Aqui, a prioridade é liquidez. Por exemplo, para formar uma reserva de emergência, títulos de renda fixa com liquidez diária, como Tesouro Selic e CDBs, e, no mercado internacional, títulos de curto prazo, como as Treasury Bills ou ETFs de renda fixa, são mais indicados.
Abrange a conquista de objetivos de 1 a 5 anos. Parte dessa carteira pode ser voltada para um risco moderado. Ou seja, você pode ter alguns títulos mais voláteis e sem liquidez diária. No entanto, a reserva de emergência deve ser considerada, formada por títulos da renda fixa.
Tem o foco no alcance de objetivos em um prazo superior a 5 anos. Aqui, a carteira de investimentos pode ser formada por ativos mais voláteis, já que possíveis perdas podem ser recuperadas. Além disso, é uma chance de obter um potencial de rentabilidade maior.
A diversificação é a regra de ouro dos investimentos, pois reduz riscos e potencializa retornos. Considere incluir tanto ativos da renda fixa quanto da variável em sua carteira.
Além de combinar renda fixa e variável, considere diversificar geograficamente. Investimentos internacionais podem ser uma excelente forma de proteger seu patrimônio e aproveitar oportunidades em economias mais sólidas.
Por exemplo, investir em ativos em dólar ajuda a blindar sua carteira contra a volatilidade do real e protege contra a inflação. Plataformas como a Nomad facilitam o acesso a ativos internacionais, oferecendo uma proteção extra contra a volatilidade do mercado local. Assim, você pode diversificar sua carteira com confiança e segurança.
O quanto você está disposto a arriscar? Essa decisão impacta diretamente a composição da sua carteira:
Com todas essas dicas, tenha em mente que você precisará estudar bastante para descobrir quais são os melhores ativos para a sua carteira. Em muitos casos, vale a pena considerar uma assessoria de investimentos ou verificar as chamadas carteiras recomendadas.
Elas são criadas por especialistas de mercado e auxiliam os investidores a montarem seus portfólios de investimento. Você pode utilizá-las como base. De tempos em tempos, é necessário revisar e rebalancear, garantindo que a sua estratégia seja efetivamente colocada em prática.
Investir é um processo dinâmico. Ao longo do tempo, seus objetivos, perfil e até as condições de mercado podem mudar. Por isso, é fundamental revisar e rebalancear sua carteira periodicamente.
Por exemplo:
Pronto para começar? O mundo dos investimentos está ao seu alcance. Com as ferramentas certas, você pode construir uma carteira forte e preparada para qualquer cenário econômico.
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