Cripto Brasil: Rodrigo Batista, CEO da Digitra, analisa segurança das criptomoedas em comparação com dinheiro e cartão; veja
Publicado 10/04/2025 • 12:44 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 10/04/2025 • 12:44 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Durante o programa de estreia do Cripto Brasil, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, o especialista e CEO da Digitra, Rodrigo Batista, respondeu às dúvidas do público sobre a segurança das criptomoedas em comparação com meios de pagamento tradicionais, como dinheiro físico e cartão bancário.
Uma delas questionava se criptomoedas são mais seguras do que cartão ou dinheiro. “As criptomoedas são muito seguras. Como investimento, também, que é uma dúvida muito comum, também são seguras. O que acontece é que, como qualquer tecnologia, você tem que saber usar”, disse Rodrigo.
Segundo ele, ao usar criptomoedas para pagamentos, é preciso saber como proteger os ativos, da mesma forma que se faz com um cartão ou com dinheiro em espécie. “Você precisa saber proteger aquele ativo seu do mesmo jeito que você protege o seu cartão, do mesmo jeito que você protege ali o seu bolinho de notas de 50.”
Ao tratar do uso das criptomoedas como investimento, Rodrigo orientou os iniciantes a optarem por projetos mais consolidados. “Recomendo começar por projetos mais conhecidos, como o Bitcoin, Ethereum, Solana. E aí, quando você se ambientar, depois disso, você entra em outros projetos mais sofisticados, projetos mais arriscados.”
Sobre o armazenamento das criptomoedas, ele destacou a importância de estudar antes de guardar os ativos por conta própria. “Uma coisa que é bem confusa no começo, que eu não recomendo para ninguém fazer no princípio, é como você guardar essas criptomoedas consigo.
A partir do momento que você está usando criptomoedas para pagar ou para investir, eu recomendo que você estude bastante isso, porque elas funcionam ali de uma forma semelhante a uma barra de ouro, só que digital.
Se você tem uma barra de ouro ou uma nota de 50, você precisa guardar aquilo de uma maneira segura. E aprender como se faz isso no mundo digital é a mesma coisa. Porque, se você, por exemplo, perde a sua chave privada, que é uma espécie de senha das criptomoedas, aí dificilmente você consegue recuperar.”
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Para Rodrigo, o impacto da entrada de empresas tradicionais no setor de moedas digitais pode ser comparado ao início da internet.
“Eu gosto de falar que isso é um impacto semelhante ao do começo da internet. A gente vê hoje empresas financeiras, normalmente empresas muito grandes, entrando dentro desse mercado, governos começando a operar nele. Da mesma forma que a internet mudou nossa relação com a informação, e hoje você não pensa mais em criar um negócio que não tenha algum tipo de exposição na internet, a mesma coisa vai acontecer com a sua empresa, com seu dia a dia. E você vai ter que lidar com criptomoedas com maior ou menor grau de intensidade aí nos próximos anos.”
Vale lembrar que o índice de dominância do Bitcoin, que chegou a 62% em fevereiro, indica a concentração das negociações no ativo. “Esse índice de dominância quer dizer ali que 62% de toda a movimentação financeira que ocorreu no mundo de criptomoedas ocorreu especificamente com o Bitcoin. Ele assumiu ali a liderança”, afirma Batista.
Ele comparou esse tipo de liderança com outros mercados digitais. “Isso acontece muito com negócios de internet. Aconteceu em redes sociais com Instagram, por exemplo, TikTok. Aconteceu no mercado de buscas com o Google. Então, é comum que haja um projeto dominante. E aí existem outros projetos que normalmente são usados em usos específicos. Então a gente tem o Ethereum, tem o Solana, outros projetos de cripto que dividem ali os 40% restantes.”
Rodrigo também destacou o desempenho do Bitcoin no cenário do tarifaço promovido pelo presidente norte-americano Donald Trump. “O Bitcoin se consolidou. Agora, nessa questão do tarifaço do Trump, ele foi, sim, um destaque. Teve um desempenho muito bom ali, comparado com ações, com o mercado financeiro tradicional. E eu acredito que isso deve continuar aí por bastante tempo.”
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