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Cripto Brasil: Stablecoins ganham força com Tether e Circle, e Estados Unidos sinalizam interesse em Bitcoin

Publicado 03/07/2025 • 09:47 | Atualizado há 8 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O cofundador da Bridger, plataforma voltada para novos meios de pagamento, destacou à CNBC o protagonismo da Tether e da Circle no mercado de stablecoins.
  • Segundo ele, o setor, que surgiu há menos de uma década, já movimenta cerca de US$ 400 bilhões e tem potencial para alcançar trilhões de dólares, com espaço para maior participação dos grandes bancos globais, como JPMorgan e Bank of America.

O cofundador da Bridger, plataforma voltada para novos meios de pagamento, destacou à CNBC o protagonismo da Tether e da Circle no mercado de stablecoins. Segundo ele, o setor, que surgiu há menos de uma década, já movimenta cerca de US$ 400 bilhões e tem potencial para alcançar trilhões de dólares, com espaço para maior participação dos grandes bancos globais, como JPMorgan e Bank of America.

“A Tether começou por volta de 2014 como uma solução asiática para conectar exchanges de criptomoedas, já que era difícil obter relacionamento bancário naquele momento”, explicou. Com isso, a empresa passou a emitir dólares tokenizados, facilitando o fluxo de capital no universo cripto. Com o tempo, a Tether expandiu sua atuação para a economia real em países como Nigéria, Bolívia e Brasil, tornando-se uma peça relevante nesse mercado.

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Já a Circle adotou uma estratégia diferente, focando no mercado americano, mais regulado e complexo. “Eles investiram em uma relação forte com a Coinbase e se alinharam com a regulação dos EUA. São dois modelos que nasceram quase ao mesmo tempo, mas que hoje disputam espaço globalmente”, afirmou.

Durante o programa Cripto Brasil, também foi debatida a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin pelos Estados Unidos. Países como El Salvador e Paquistão também foram citados como exemplos de nações que estão adotando o Bitcoin como reserva estratégica.

A principal diferença, segundo os analistas, é o tamanho da economia e a centralização das decisões políticas nesses países, o que facilita a implementação de medidas mais ousadas no setor cripto.

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