Criptomoedas: bitcoin interrompe rali e cai após piora do ambiente a risco com ameaças de Trump
Publicado 23/05/2025 • 17:39 | Atualizado há 14 horas
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Publicado 23/05/2025 • 17:39 | Atualizado há 14 horas
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O bitcoin recuou acentuadamente nesta sexta-feira (23), após o presidente norte-americano, Donald Trump, dizer que pode impor uma tarifa de 50% sobre as importações da União Europeia a partir de 1º de junho, além de sobretaxar iPhones fabricados fora dos Estados Unidos em 25%.
As ameaças interromperam de forma abrupta o rali da maior criptomoeda do mundo, que na quinta-feira atingiu o valor histórico de US$ 111.965. Por volta das 16h14 (horário de Brasília), o bitcoin caía 2,36%, sendo negociado a US$ 109.076. O Ethereum recuava 3,19%, cotado a US$ 2.572,11, segundo dados da Binance.
“A União Europeia, que foi formada com o principal propósito de se aproveitar dos Estados Unidos no comércio”, escreveu Trump em sua plataforma Truth Social. Ele afirmou que “tem sido muito difícil lidar” com a UE e que as negociações com o bloco “não estão indo a lugar nenhum”.
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As publicações abalaram tanto os mercados acionários quanto as criptomoedas, que geralmente sofrem em momentos de incerteza econômica, quando investidores tendem a buscar ativos como ouro e títulos de baixo risco. Parte do motivo do avanço recente do bitcoin e de outras criptomoedas é o otimismo com um cenário regulatório mais favorável nos EUA.
No início da semana, o Senado aprovou um projeto de lei sobre stablecoins que busca regulamentar moedas digitais atreladas a moedas fiduciárias. Na noite de quinta-feira, o Wall Street Journal informou que grandes bancos dos EUA, incluindo JPMorgan Chase e Citigroup, avaliam a criação conjunta de uma para competir com o setor cripto, já que essas moedas podem viabilizar transações mais rápidas e baratas. JPMorgan e Citi não comentaram o assunto.
Analistas do setor frequentemente apontam a demanda institucional e os fluxos para fundos de índice como fatores-chave para a valorização de ativos digitais, e um ambiente regulatório mais favorável tende a facilitar o acesso de grandes instituições financeiras às criptos e a outros produtos relacionados, como ETFs e contratos futuros.
Além de avanços na legislação de stablecoins, Alex Kuptsikevich, analista da FxPro, atribui a alta recente a uma combinação de fatores, como as entrada de capital em ETFs dos EUA, as compras de MicroStrategy – maior detentora corporativa da moeda digital – e as preocupações com os déficits fiscais americanos.
“Diferentemente de ralis anteriores do BTCUSD bitcoin, o movimento atual de alta não é impulsionado apenas por momentum, mas por aumento da demanda e apoio da Casa Branca”, disse Kuptsikevich na manhã de hoje, antes das mensagens de Trump sobre o aumento de tarifas.
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