Circle, emissora de stablecoin, mira IPO de US$ 7,2 bilhões nos EUA
Publicado 04/06/2025 • 12:18 | Atualizado há 2 dias
Publicado 04/06/2025 • 12:18 | Atualizado há 2 dias
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Stablecoins e bitcoin
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A Circle, emissora de stablecoin, deve estrear na Bolsa de Valores de Nova York com uma oferta pública inicial (IPO) que pode avaliá-la em até US$ 7,2 bilhões. A empresa, com sede nos Estados Unidos, pretende levantar até US$ 896 milhões com a emissão de 32 milhões de ações, precificadas entre US$ 27 e US$ 28 cada.
O IPO marca uma tentativa da Circle de se consolidar como um dos principais atores das finanças digitais reguladas, em um contexto em que o governo de Donald Trump defende regras mais brandas para o setor.
Além da ambição bilionária, a empresa chega ao mercado respaldada por investidores como BlackRock e ARK Invest, e por um desempenho financeiro robusto. A Circle registrou receita de US$ 578,6 milhões e lucro líquido de US$ 64,8 milhões no primeiro trimestre de 2025. Hoje, há mais de US$ 60 bilhões em USDC em circulação.
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A Circle recusou recentemente uma oferta de compra feita pela Ripple, que teria avaliado a empresa entre US$ 4 e US$ 5 bilhões. Ao optar pela abertura de capital em vez da venda, a empresa reforça sua intenção de seguir um caminho autônomo em um mercado que passa por consolidações aceleradas.
As stablecoins, como o USDC, são tokens digitais atrelados a moedas fiduciárias, geralmente o dólar, e são amplamente utilizadas por investidores para transações entre diferentes ativos digitais. Ao contrário de moedas mais voláteis, como as “memecoins”, as stablecoins buscam estabilidade, sendo vistas como elementos-chave para a expansão das finanças digitais.
A possível aprovação de um marco regulatório para stablecoins nos EUA pode favorecer diretamente a Circle. “O aumento [na avaliação] parece menos uma clarividência regulatória e mais uma aposta calculada de que mesmo um projeto de lei lento não vai atrapalhar a história de pagamentos globais que eles estão vendendo”, avaliou Michael Ashley Schulman, diretor de investimentos da Running Point Capital, à Reuters.
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