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Publicado 16/11/2024 • 19:47 | Atualizado há 5 dias
KEY POINTS
Brasil e China discutirão assuntos relacionados ao agronegócio em encontro.
Reprodução Unsplash.
Os governos do Brasil e da China estão se preparando para anunciar uma série de acordos e memorandos de entendimento durante esta semana. Um deles se refere à agricultura, onde deve ser discutida a adesão do Brasil à “Nova Rota da Seda”, além de protocolos para aumentar a exportação de produtos agrícolas brasileiros para o país asiático.
Acordos como este serão tratados durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, ao Brasil, marcada para o próximo dia 20, quando ele será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília.
O secretário de Ásia e Pacífico do Ministério de Relações Exteriores, Eduardo Paes Saboia, destacou as sinergias entre as políticas de desenvolvimento e programas de investimentos dos dois países, com foco em áreas como finanças, infraestrutura e tecnologia.
“Há sinergias entre as políticas de desenvolvimento e programas de investimentos de Brasil e China com foco em finanças, infraestrutura, desenvolvimentos de cadeias produtivas, transformação ecológica e tecnologia que poderiam beneficiar os programas Novo PAC, Nova Indústria Brasil, plano de transição ecológica e rotas de integração sul-americana”, afirmou Saboia.
Em relação à adesão do Brasil à “Nova Rota da Seda“, Saboia afirmou que o tema não é um “tabu” e que a declaração conjunta aprovada no ano passado visa “aprofundar sinergias”. “O foco é sinergia, é somar, é energizar para criar resultados que beneficiem os nossos países”, disse ele, sem dar mais detalhes.
Durante a visita de Xi Jinping, estão sendo negociados protocolos para aumentar a exportação de produtos agrícolas brasileiros para a China. Além disso, há um interesse em aumentar a presença de investimentos chineses no Brasil, especialmente em infraestrutura e capacidade produtiva industrial.
“A visita apresentará iniciativas governamentais para incrementar os contatos nessas áreas. Dos 93 projetos industriais chineses no Brasil, tiveram destaque sobretudo a indústria automotiva, eletroeletrônica e de máquinas e equipamentos”, comentou Saboia.
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