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Abiec avalia tarifas de Trump sobre as carnes bovinas e aposta em parceria

Publicado 03/04/2025 • 11:31 | Atualizado há 4 meses

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) diz ainda estar "avaliando e estudando" as tarifas de importação anunciadas, nesta quarta-feira (2), pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
  • No caso do Brasil, o presidente norte-americano anunciou tarifas de 10%. "Primeiro vamos entender o anúncio (feito por Trump) para nos pronunciar", diz a Abiec, por meio da sua assessoria de imprensa.
Abiec avalia tarifas de Trump, mas acredita em estreitamento de parceria.

Abiec avalia tarifas de Trump, mas acredita em estreitamento de parceria

Pixabay.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) diz ainda estar “avaliando e estudando” as tarifas de importação anunciadas, nesta quarta-feira (2), pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No caso do Brasil, o presidente norte-americano anunciou tarifas de 10%. “Primeiro, vamos entender o anúncio (feito por Trump) para nos pronunciar”, diz a Abiec, por meio da sua assessoria de imprensa.

A Abiec lembra também que, atualmente, a carne bovina brasileira que entra nos Estados Unidos é taxada em 26,4%, caso ultrapasse a cota de 65 mil toneladas, distribuída entre dez países. “Esta cota, que é anual, costuma se esgotar logo no primeiro mês do ano”, ressalta. “Mais de 70% do que exportamos de carne bovina no ano passado entraram com a tarifa de 26,4%.”

A Abiec diz que, apesar disso e das tarifas agora impostas por Trump, a entidade “acredita num estreitamento da parceria entre Brasil e Estados Unidos, já que os norte-americanos enfrentam desafios no ciclo pecuário e, por pelo menos dois anos, precisarão de quem possa garantir volume, qualidade e preço”, diz a Abiec, que complementa: “E esse parceiro é o Brasil”.

Os Estados Unidos enfrentam, atualmente, um ciclo de alta de preços da carne bovina, em função da oferta restrita de bovinos para abate. O Brasil, embora também esteja entrando agora neste ciclo de alta, tem condições de fornecer a proteína vermelha, já que exporta em média apenas 25% do que produz.

Suco de laranja

O diretor-executivo da Associação Nacional de Sucos Cítricos (Citrus BR), Ibiapaba Netto, disse que a entidade ainda “está avaliando os impactos” das tarifas de importação anunciadas pelos Estados Unidos. No caso do Brasil, foi anunciada uma tarifa uniforme de 10% para todos os produtos, mas há dúvidas sobre se a tarifa será cumulativa às atualmente aplicadas ou vão ser uniformizadas.

“Ainda vamos ler a ordem executiva do governo dos EUA para avaliar”, diz Netto, que representa a indústria exportadora de suco de laranja no Brasil. Atualmente, os Estados Unidos aplicam uma tarifa de US$ 415 por tonelada de suco de laranja brasileiro exportado para lá.

Netto diz que, considerando-se o preço futuro do suco de laranja de hoje na Bolsa de Nova York, isso daria uma tarifa em torno de 11% a 12%. Mas, quando o preço do suco está mais baixo, esta tarifa pode alcançar até 30% por tonelada, como já aconteceu. Desta forma, Netto diz: “Por enquanto, o posicionamento oficial da Citrus BR é de que estamos analisando, vendo os impactos e aí, assim que tivermos uma posição, falaremos”.

No ano passado, o Brasil exportou para os Estados Unidos 1,346 milhão de toneladas de sucos, sendo a maior parte de suco de laranja. Em 2023, havia exportado 2% menos em volume, com 1,34 milhão de toneladas. O faturamento alcançou, no ano passado, US$ 1,193 bilhão (27% mais ante 2023, com US$ 930 milhões), conforme dados do Agrostat, do Ministério da Agricultura.

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