SLC Agrícola registra alta de mais de 100% no lucro líquido em relação a 2024
Publicado 15/05/2025 • 19:27 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 15/05/2025 • 19:27 | Atualizado há 9 horas
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Agrogalaxy.
Pixabay.
A SLC Agrícola divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025, com lucro líquido de R$ 510,7 milhões e alta de 123,1% em relação ao mesmo trimestre de 2024. O principal fator que contribuiu para essa variação foi o aumento de R$ 429,9 milhões no resultado bruto, disse a administração da SLC, no relatório trimestral.
Às 15h40, a ação da companhia subia 1,07%, a R$ 18,87. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 34% no 1T25, totalizando R$ 943,6 milhões. Já a margem Ebitda ajustado atingiu 40,5% entre janeiro e março de 2025, alta de 4,5 ponto percentual (pp) frente a margem registrada em 1T24.
A receita líquida foi de R$ 2,3 bilhões, alta de 19,1% na comparação com igual etapa de 2024. A XP Investimentos disse que a companhia reportou um início de ano sólido, com uma superação bem-vinda em suas operações de algodão.
Os volumes de algodão em pluma aumentaram 26% na comparação anual, um ritmo de vendas importante considerando que a empresa tem acumulado estoques de algodão há algum tempo. Os volumes mais altos ajudaram a margem bruta ajustada a fechar o trimestre em 37,4%, elevando o lucro bruto.
A corretora ressaltou ainda que o trimestre foi marcado por uma intensa volatilidade nos preços de commodities devido à guerra comercial em andamento entre os EUA e a China, favorecendo o aumento na posição de hedge para soja e milho 2024/25, embora o algodão tenha sido deixado de lado.
”Permanecemos pessimistas em relação aos preços de commodities e não vemos um valuation não atraente, mantemos nossa recomendação neutra para a ação”, explicou. A Genial Investimentos disse que, embora o resultado do trimestre tenha sido positivo, o pipeline aquecido de M&As, com um gross up do Capex visando aumento de área plantada deterioraram a expectativa de FCF yield para 2025 e 2026.
“O VPL da conversão das áreas arrendadas em terras próprias foi estimado entre R$ 300 e 400 milhões, apesar do valor por hectare desembolsado representar um desconto significativo frente à avaliação média de R$58k/ha. Esse investimento reduziu em 5 p.p. o FCF yield 25-26E considerando a primeira parcela paga em 2025 e a segunda em 2026″, apontou a Genial.
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“Como resultado, o FCF 25E permanece em território negativo e o de 26E também passa a ficar negativo, o que limita a capacidade de distribuição de proventos aos acionistas. Dessa forma, estamos rebaixando a recomendação da companhia de comprar para manter, com preço-alvo passando de R$ 22 para R$ 21/ação”.
O BTG Pactual ressaltou que a SLC há muito se posiciona como um player anticíclico, preservando o caixa durante os ciclos de alta, enquanto aproveita as crises como oportunidades de expansão. O aumento contínuo da área plantada reforça essa estratégia.
O comportamento das ações da SLC frequentemente acompanha os preços das commodities no curto prazo. No entanto, suas melhorias de produtividade e seu perfil de investimento anticíclico tendem a amplificar seu desempenho quando os preços se recuperam.
“Conforme discutido em nossa nota recente após as últimas estimativas de safra do USDA, o pêndulo da margem parece estar se voltando para os produtores agrícolas, com a perspectiva para commodities agrícolas se tornando mais positiva. Oferecendo uma rara combinação de crescimento e valor, e negociando com um alto rendimento de FCF de um dígito, apesar dos preços das commodities ainda deprimidos, vemos este como um momento atraente para comprar ações da companhia, que continua sendo uma de nossas principais escolhas”, detalhou o BTG, que apontou preço-alvo de R$ 24.
Em videoconferência realizada nesta quarta-feira (14), o diretor financeiro da companhia, Ivo Brum, afirmou que resultado foi impulsionado principalmente pela recuperação da produtividade da soja e pelo aumento de 10% na área plantada pela companhia.
Brum relatou que a safra 2024/25 foi beneficiada por melhores condições climáticas em comparação com o ciclo anterior. A soja teve uma produtividade média de 3.958 quilos por hectare – 21,3% acima do ano anterior e 12% superior à média nacional, apesar de ligeiramente abaixo do projetado (-0,5%).
Para a safra 2025/26, a companhia já teve um bom avanço nas compras de insumos. Foram adquiridos 57% dos nitrogenados, 82% do cloreto de potássio, 69% do fosfato e 57% dos defensivos comprados. A SLC projeta um aumento na área plantada para a safra 2025/26.
Segundo Brum, as transações recentemente anunciadas permitirão viabilizar esse crescimento por meio da nova operação.
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