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Consórcio de máquinas agrícolas ultrapassa caminhões e movimenta bilhões no país
Publicado 10/10/2025 • 10:59 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 10/10/2025 • 10:59 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
O segmento de consórcio de máquinas agrícolas assumiu pela primeira vez a liderança entre os veículos pesados no Brasil, ultrapassando os caminhões na preferência dos produtores rurais.
O resultado reflete a força do agronegócio e o avanço da agricultura familiar em busca de soluções acessíveis para modernizar o campo.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o consórcio de máquinas agrícolas passou a representar 51% das cotas ativas, superando os caminhões, com 41%, e outros equipamentos, com 8%.
Entre janeiro e julho deste ano, o segmento movimentou R$ 14,03 bilhões em créditos, crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2024. O volume de créditos disponibilizados avançou 43,3%, totalizando R$ 6,38 bilhões, e o número de contemplações chegou a 27,9 mil consorciados, alta de 15,2%.
A Agritech, empresa de soluções voltadas à agricultura familiar, tem acompanhado de perto esse movimento. Segundo Elcio Guelere, coordenador-geral do Consórcio Nacional Agritech, entre janeiro e setembro a modalidade registrou crescimento de 42% nos créditos comercializados, 38% nos créditos disponibilizados e 51% no número de contemplações.
“O consórcio se tornou um instrumento eficiente para garantir acesso à inovação no campo, oferecendo uma alternativa robusta frente aos custos elevados do crédito tradicional”, afirmou Guelere.
O executivo explicou que o aumento da mecanização entre pequenos e médios produtores tem impulsionado a procura por equipamentos modernos. “O consórcio permite planejamento e previsibilidade, sem comprometer o fluxo de caixa do produtor rural”, completou.
A série de tratores 1155 Plus é a mais adquirida pelos consorciados da Agritech. Desenvolvida para atender às demandas do produtor familiar, a linha se destaca pela versatilidade em diferentes culturas, compatibilidade com Biodiesel B8 e leveza que reduz a compactação do solo.
Equipados com motores Yanmar, os modelos oferecem baixo nível de ruído, autolift com elevação de 1.500 kg, tomada de potência independente e câmbio lateral, que aumentam a eficiência operacional. O raio de giro de 2.250 mm, o menor da categoria, facilita manobras em áreas estreitas.
A linha está disponível nas versões standard, cabinado, cafeeiro estreito, cafeeiro super estreito, super tração, parreira, parreira super estreito, arrozeiro e cultivo, atendendo diferentes perfis de propriedades rurais.
O gerente de Vendas e Marketing da Agritech, Cesar Roberto Guimarães de Oliveira, reforçou que o consórcio tem ganhado espaço entre os pequenos e médios produtores rurais.
“O mecanismo oferece previsibilidade e flexibilidade ao agricultor familiar, fatores decisivos para manter a produtividade e a sustentabilidade do negócio”, avaliou Oliveira.
Com a alta dos juros e a volatilidade dos custos de financiamento rural, o consórcio se torna alternativa de investimento planejado, permitindo ao produtor acesso a maquinário de ponta com custos menores e prazos mais previsíveis.
A tendência deve se manter nos próximos meses, acompanhando o avanço da agricultura familiar na mecanização do campo e a valorização das linhas de crédito solidário e associativo em meio ao novo ciclo de investimento no agronegócio brasileiro.
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