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Plano Safra: ex-ministro da Agricultura cobra atenção à implementação e alerta para juros e seguro agrícola
Publicado 30/06/2025 • 23:00 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 30/06/2025 • 23:00 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O anúncio de aumento nos recursos destinados ao Plano Safra da agricultura familiar, que passou de R$ 76 bilhões para R$ 89 bilhões em 2025, foi avaliado pelo ex-ministro da Agricultura e presidente do Conselho de Administração da Aprobio (Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil), Francisco Turra, como uma medida relevante, mas que precisa ser efetivada para surtir efeito no campo.
Em entrevista ao Jornal Times Brasil, do Times Brasil – Exclusivo CNBC, Turra defendeu que não deveria haver dois planos distintos para agricultura familiar e empresarial, destacando que ambas cumprem a mesma função: produzir alimentos. Ele ponderou que, diante do atual cenário econômico e climático, o volume anunciado é razoável, mas reforçou que a execução integral dos recursos será decisiva. “Não adiantaria anunciar R$ 89 bilhões e depois contingenciar ou reduzir. Isso tem acontecido também”, afirmou.
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O ex-ministro expressou preocupação com a elevação das taxas de juros, avaliando que a medida prejudica tanto pequenos produtores quanto médios e grandes. Segundo ele, o setor agropecuário enfrenta impactos sucessivos de estiagens e enchentes, especialmente na Região Sul, e vive um crescimento nos pedidos de recuperação judicial. “Nunca houve um volume tão grande de pedidos como agora. Isso mostra a fragilidade do setor”, observou.
Turra também criticou o montante destinado ao seguro agrícola, classificado por ele como insuficiente diante da necessidade de proteção da atividade. O plano prevê R$ 5 bilhões para essa finalidade, mas o ex-ministro lembrou que, no ano anterior, a agricultura empresarial recebeu apenas R$ 1 bilhão. “Sem seguro, a agricultura brasileira, que já fez milagre, terá muita dificuldade para continuar na mesma velocidade”, disse.
Durante o debate, o presidente da Aprobio reforçou que a agricultura familiar cumpre papel relevante na produção de alimentos hortifrutigranjeiros e na manutenção da pequena agroindústria. Ele defendeu tratamento diferenciado em termos de assistência técnica e condições de crédito, mas reiterou que as políticas públicas deveriam ser integradas para todo o setor.
Turra encerrou sua avaliação cobrando atenção à recuperação do solo em áreas afetadas por eventos climáticos extremos, como no Rio Grande do Sul. Para ele, é necessário um plano específico de fertilização e refertilização para garantir produtividade. “Nossa luta é por mais produção em menos espaço. Isso exige planejamento contínuo”, afirmou.
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