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Tarifaço dos EUA paralisa exportações de carne no MS, confirma secretário
Publicado 15/07/2025 • 15:40 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 15/07/2025 • 15:40 | Atualizado há 3 meses
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Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul
O governo de Mato Grosso do Sul demonstrou forte preocupação com os efeitos diretos da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre todos os produtos brasileiros. Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do estado, confirmou que frigoríficos habilitados para exportar aos EUA suspenderam os abates voltados ao mercado americano.
“Temos produtos estocados que não vão mais embarcar e, por consequência, estamos suspendendo o abate”, explicou. Segundo o secretário, a carne bovina é o setor mais diretamente afetado. Hoje, o mercado norte-americano representa 7% das exportações totais do estado e 15% da carne bovina exportada. “É um mercado que paga bem, melhora a remuneração ao produtor, mas está sendo inviabilizado”, afirmou.
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“Todo produto sul-matogrossense que adentrar nos Estados Unidos pagará um adicional de 50%”, alertou Verruck. “Isso tem consequências muito graves sobre a competitividade das cadeias produtivas do estado. Muitos dos nossos produtos deixarão de ser exportados.”
Verruck também destacou que a dificuldade para redirecionar rapidamente essa produção a outros mercados internacionais pode causar um excedente de oferta no mercado interno. “A consequência seria um aumento de oferta, redução de preços e até desvalorização da arroba do boi para os produtores”, avaliou.
Diante do cenário, o governo estadual atua junto ao governo federal em busca de alternativas. “Entendemos que é um momento de negociação. A norma de reciprocidade foi publicada, o que abre a possibilidade de taxar produtos americanos no Brasil, mas a ideia é colocar isso na mesa de negociação”, afirmou.
O secretário defendeu como solução imediata a prorrogação do início da vigência das tarifas, previstas para 1º de agosto. “Isso daria tempo para manter a exportação do que já está pronto, buscar novos mercados e, principalmente, para uma boa negociação”, concluiu.
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