A Amazon está demitindo alguns funcionários em sua divisão de computação em nuvem, confirmou a empresa na quinta-feira (17). “Após uma revisão minuciosa de nossa organização, de nossas prioridades e do que precisamos focar no futuro, tomamos a difícil decisão de negócios de eliminar algumas funções em equipes específicas na AWS”, disse o porta-voz da Amazon, Brad Glasser, em um comunicado.
“Não tomamos essas decisões de forma leviana e estamos comprometidos em apoiar os funcionários durante sua transição”, acrescentou. A empresa se recusou a dizer quais unidades dentro da Amazon Web Services foram afetadas ou quantos funcionários serão desligados como resultado dos cortes de empregos. A Reuters foi a primeira a relatar as demissões.
Desempenho financeiro e estratégias de otimização
Em maio, a Amazon reportou o terceiro trimestre consecutivo de receita abaixo do esperado na AWS. As vendas aumentaram 17%, alcançando US$ 29,3 bilhões (aproximadamente R$ 146,35 bilhões) no primeiro trimestre, desacelerando em relação aos 18,9% do período anterior.
A Amazon afirmou que os cortes não foram motivados principalmente pelos investimentos em inteligência artificial, mas são resultado de esforços contínuos para otimizar a força de trabalho e focar em certas prioridades. A empresa disse que continua contratando dentro da AWS.
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Cortes de custos sob a liderança de Jassy
O CEO da Amazon, Andy Jassy, tem estado em uma missão de corte de custos nos últimos anos, o que resultou na demissão de mais de 27 mil funcionários desde 2022. As reduções de empregos continuaram este ano, embora em escala menor do que nos anos anteriores. As divisões de lojas, comunicações e dispositivos e serviços da Amazon sofreram demissões nos últimos meses.
No ano passado, a AWS cortou centenas de empregos em suas unidades de tecnologia de lojas físicas e vendas e marketing.
Previsões sobre mudanças na força de trabalho
No mês passado, Jassy previu que o quadro de funcionários corporativos da Amazon poderia encolher ainda mais devido à adoção da inteligência artificial generativa pela empresa.
“Precisaremos de menos pessoas realizando alguns dos trabalhos que são feitos hoje, e mais pessoas realizando outros tipos de tarefas,” Jassy disse aos funcionários. “É difícil saber exatamente como isso se desenrolará ao longo do tempo, mas nos próximos anos, esperamos que isso reduza nosso total de funcionários corporativos”.
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