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App de hospedagem Sonder anuncia planos de falência e ordena que clientes desocupem quartos
Publicado 11/11/2025 • 07:43 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 11/11/2025 • 07:43 | Atualizado há 2 horas
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Pixabay
Quarto de hotel
A empresa de hospedagem de curto prazo Sonder informou na segunda-feira (10) que planeja pedir falência, um dia após a Marriott International anunciar o fim do acordo de licenciamento entre as duas companhias.
O acordo, assinado em agosto de 2024, permitia que hotéis da Sonder fossem reservados pelo site Bonvoy da Marriott e era amplamente visto como uma tábua de salvação para a empresa sediada em São Francisco, que enfrentou dificuldades financeiras durante a pandemia de Covid-19 e após abrir capital por meio de uma fusão com uma SPAC em 2022.
Em comunicado publicado no domingo, a Marriott afirmou que o contrato de licenciamento de 20 anos “não está mais em vigor”, citando o “inadimplemento” da Sonder como motivo.
Em seu próprio comunicado na segunda-feira, a Sonder afirmou ter feito “esforços abrangentes” para melhorar suas finanças após o anúncio da Marriott, sem sucesso.
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“Diante desses esforços malsucedidos e da condição financeira da empresa, o Conselho de Administração tomou a difícil decisão de encerrar as operações e buscar uma liquidação supervisionada pela Justiça do negócio nos Estados Unidos imediatamente”, diz o texto.
Janice Sears, CEO interina da Sonder, afirmou que problemas de integração técnica com o site Bonvoy da Marriott causaram “custos significativos e inesperados de integração, além de uma forte queda na receita”.
“Estamos devastados por chegar a um ponto em que a liquidação é o único caminho viável”, acrescentou Sears.
A empresa, que já foi um unicórnio avaliado em US$ 1,9 bilhão em seu IPO, disse também que pretende entrar com processos de insolvência no exterior.
A companhia, que atua em 40 cidades no mundo, era apresentada como uma mistura de Airbnb e hotelaria tradicional, oferecendo estadias longas em propriedades habilitadas por tecnologia, populares entre trabalhadores remotos.
A empresa operava muitos hotéis por meio de contratos de locação de longo prazo, resultando em uma estratégia “intensiva em ativos”, atualmente evitada por grande parte do setor de hospedagem.
Hóspedes de hotéis da Sonder ouvidos pela CNBC disseram ter sido pegos de surpresa pela notícia, e alguns relataram ter recebido ordem para desocupar os quartos com menos de 24 horas de antecedência.
Uma viajante, Connie Yang, disse à CNBC que havia pago antecipadamente por uma estadia no Sonder Battery Park, em Nova York, de 7 a 17 de novembro.
No domingo, 9 de novembro, ela recebeu um e-mail informando que teria de deixar o hotel até as 9h do dia seguinte, contou. “A justificativa apresentada foi o fim do acordo de licenciamento entre a Sonder e a Marriott”, disse ela. “O prédio inteiro foi instruído a desocupar.”
“Minha vizinha está ajudando o marido no tratamento contra um câncer, e eles pagaram pelo mês”, acrescentou. “É inconcebível.”
Ela também relatou ter encontrado funcionários da Sonder no local chorando, pois “não sabiam de nada”.
Na manhã de segunda-feira, “as pessoas estavam desesperadas para sair antes de o prédio ser fechado”, afirmou.
Outros viajantes publicaram relatos nas redes sociais sobre o fechamento das unidades da Sonder, incluindo tentativas de obter assistência do atendimento ao cliente da Marriott.
Yang declarou que também entrou em contato com a Marriott. “Liguei para a Marriott e falei com uma supervisora que disse que eles não estavam autorizados a nos oferecer tarifas melhores… nem iriam nos conseguir quartos”, afirmou. “Todos fomos deixados por nossa conta.”
A Marriott não respondeu imediatamente ao pedido de comentário feito pela CNBC.
Em comunicado no domingo, a empresa afirmou que sua “prioridade imediata é apoiar os hóspedes que estão atualmente hospedados em propriedades da Sonder e aqueles com reservas futuras”, acrescentando que a Marriott fará contato com hóspedes “que reservaram diretamente pelos canais da Marriott”.
Yang, que fez a reserva pela Booking.com, disse que um representante da plataforma “me garantiu que eu receberia o reembolso”.
No fim, ela contou que encontrou outra acomodação por conta própria — em um “Hilton”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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