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Apple em xeque: crise de liderança abala cúpula de Tim Cook
Publicado 08/12/2025 • 18:48 | Atualizado há 6 horas
Publicado 08/12/2025 • 18:48 | Atualizado há 6 horas
Unsplash
Apple
Na última semana, houve uma grande rotatividade entre os escalões superiores da Apple, desde o chefe de inteligência artificial até os advogados.
O CEO Tim Cook agora tem dois subordinados diretos a menos do que tinha antes do feriado de Ação de Graças.
O executivo que projetou o software para o Apple Vision Pro também deixou a empresa e está indo para a Meta para projetar óculos de IA em Menlo Park.
Outra potencial saída surgiu durante o fim de semana. O vice-presidente sênior de tecnologias de hardware, Johny Srouji, disse a Cook que quer sair em breve, de acordo com a Bloomberg.
Mas os dramas parecem ter sido superados, com Srouji dizendo à sua equipe na manhã desta segunda-feira (8) em um memorando visto pela CNBC que ele não planeja deixar a Apple tão cedo.
Srouji é o guru do design de chips que alavancou a Intel enquanto ela estava em baixa e fez chips internos para o Mac que tiveram um desempenho muito melhor, levando a um aumento saudável nas vendas.
Um porta-voz da Apple não fez comentários sobre Srouji ou qualquer um dos executivos que partiram recentemente.
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Existem várias maneiras de interpretar todas as mudanças na liderança de uma empresa conhecida por manter uma equipe diretiva estável enquanto produz produtos inovadores e líderes do setor.
A Apple manteve o curso enquanto o mundo da tecnologia mudava ao seu redor em apenas três curtos anos, já que todo o setor fez uma mudança expressiva para a IA.
Portanto, não foi surpresa que o chefe de IA, John Giannandrea, tenha saído na semana passada. Cabia a ele entregar uma experiência inovadora de IA no iPhone. Em vez disso, a Apple teve que admitir que não conseguiria lançar a versão superpoderosa da Siri que vinha anunciando há meses.
Talvez a nova estratégia de parceria com um líder de IA estabelecido, como Google ou Anthropic, compense tudo isso, mas a pressão é enorme para que a Apple acerte depois do fracasso deste ano.
Se a Apple não for cobrar pelo seu sistema de IA, usá-lo como um ponto de venda para novos hardwares é a sua melhor aposta para mostrar que pode gerar algum dinheiro.
Já existem indícios de que 2026 será um ano monumental. Algumas novas categorias de produtos de IA, baseadas em rumores, são esperadas, como óculos de IA semelhantes aos vendidos pela Meta e um tablet para controlar todos os seus eletrodomésticos inteligentes.
A Apple também fará 50 anos em 1º de abril do próximo ano, e espera-se que lance seu primeiro iPhone dobrável. Além disso, há mais desafios pela frente com um julgamento antitruste iminente e se a Apple conseguirá manter sua trégua com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No geral, talvez as mudanças na liderança fossem necessárias, especialmente em relação à IA. Parece que o próximo ano mostrará se a Apple acertou.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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