Assembleia da JBS aprova dupla listagem de ações nos EUA e Brasil
Publicado 23/05/2025 • 10:35 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 23/05/2025 • 10:35 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Em fato relevante divulgado nesta sexta-feira (23) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a JBS informou que obteve em assembleia geral extraordinária as aprovações societárias necessárias para a realização da dupla listagem de ações nos Estados Unidos e no Brasil.
O plano de listagem da empresa nos Estados Unidos foi aprovado em assembleia geral de acionistas. O pedido já havia sido aprovado pela SEC (Securities and Exchange Commission) e dependia apenas da aprovação da CVM.
“A estrutura permitirá acesso ampliado a investidores globais, aumento de liquidez, redução no custo de capital e potencial valorização das ações — aproximando a companhia de seus pares norte-americanos em termos de governança, múltiplos e visibilidade”, disse a JBS em comunicado à imprensa.
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Na última terça-feira (20), a BNDES Participações S.A. (BNDESPar), subsidiária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informou que reduziu sua participação acionária na JBS.
Foram vendidas mais de 58 milhões de ações ordinárias entre os dias 23 de abril e 20 de maio na B3, o que diminuiu sua fatia na empresa de 20,81% para 18,18%, de acordo com informações divulgadas pelo BNDES.
As ações foram negociadas em pregão eletrônico, conforme comunicado enviado pela BNDESPar à JBS. A operação não teve como objetivo alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da companhia.
A JBS iniciou sua trajetória em 1953, como um pequeno açougue em Anápolis (GO). Nas décadas seguintes, expandiu sua atuação nacional e internacional, com marcos como a criação da marca Friboi em 1970, a abertura de capital na B3 em 2007 e aquisições estratégicas no Brasil, Estados Unidos, Argentina, Austrália e Europa.
Entre as operações de destaque estão a compra da Pilgrim’s Pride, que consolidou a entrada da companhia no setor de aves, e a aquisição da Seara, em 2013. A partir de 2019, a empresa diversificou ainda mais seu portfólio, ingressando nos segmentos de plant-based, proteína cultivada, aquicultura e produção de ovos.
Atualmente, a JBS é a maior produtora mundial de frango, carne bovina e alimentos preparados, além de deter posições de liderança em carne suína, ovos e produtos à base de plantas. Com mais de 250 unidades produtivas em 17 países, a empresa faturou US$ 77 bilhões em 2024, sendo 52% dessa receita gerada nos Estados Unidos.
A JBS consolidou ao longo das últimas décadas uma plataforma diversificada de proteínas e atuação geográfica, ocupando posições de liderança em diferentes categorias e regiões.
A companhia é atualmente a maior produtora global de frango, carne bovina e alimentos preparados, além de figurar entre as principais empresas nos segmentos de carne suína, ovos, salmão e alimentos à base de plantas em mercados estratégicos como Brasil, Estados Unidos, Europa, Austrália e América do Sul. Confira:
1º Frango
Produtor global de frango
Líder de mercado no Brasil, Europa e EUA. Posição de liderança no México.
1º Carne Bovina
Produtor global de carne bovina
Líder de mercado na Austrália, Brasil e EUA. Posição de liderança no Canadá.
2º Carne Suína
Produtor global de carne suína
Posições de liderança na Austrália, Brasil, Europa e EUA.
1º Alimentos Preparados
Líder de mercado na Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido. Posições de liderança no Brasil, México e EUA.
1º Alimentos à Base de Plantas no Brasil e 3º na Europa
Produtor de alimentos à base de plantas no Brasil
2º Salmão
Produtor de salmão na Austrália
1º Ovos
Produtor de ovos na América do Sul
A JBS conta com mais de 250 unidades produtivas distribuídas em 17 países, empregando 280 mil colaboradores. A companhia atende mais de 300 mil clientes e comercializa produtos em mais de 180 países. O portfólio reúne mais de 150 marcas, incluindo Seara, Friboi, Swift, Pilgrim’s, Moy Park, Primo, Richmond e Wild Fork.
Em 2024, a receita líquida somou US$ 77 bilhões. Do total, 52% foram gerados por operações nos Estados Unidos, 26% no Brasil e o restante em países como Austrália, Canadá, México e Europa. O consumo global também se manteve diversificado: 51% nos Estados Unidos, 12% no Brasil, 12% na Ásia, 8% na Europa e 4% no Oriente Médio e África.
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