Avanço da robótica brasileira pode ganhar força com disputa entre EUA e China, diz CEO da Synkar
Publicado 14/04/2025 • 10:56 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 14/04/2025 • 10:56 | Atualizado há 1 dia
KEY POINTS
A tensão comercial entre Estados Unidos e China pode abrir caminho para a expansão de empresas brasileiras de tecnologia. Pelo menos é o que pensa Lucas Assis, CEO e fundador da Synkar, startup que desenvolve robôs autônomos para logística.
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (9), o executivo disse que o cenário geopolítico atual representa uma “oportunidade única” para o Brasil. “Esse movimento pode abrir espaço para empresas de tecnologia, como a Synkar, começarem a oferecer seus serviços, já que os principais competidores hoje são chineses”, declarou.
A empresa desenvolve robôs voltados a tarefas logísticas em ambientes como hospitais, shoppings e armazéns, com o objetivo de aumentar a eficiência e liberar os trabalhadores de atividades repetitivas. Segundo Assis, o hardware e o software são 100% nacionais, mas já se mostraram aderentes a mercados exigentes como o norte-americano e o europeu.
No entanto, a disputa comercial também pode trazer desafios. Um possível excesso de produtos chineses no Brasil, resultado do chamado dumping, pode inundar o mercado com tecnologia a preços reduzidos. Ainda assim, o executivo vê espaço para competir com diferenciais como qualidade, adaptação local e integração com a mão de obra brasileira.
“A nossa preocupação são os outros mercados que não possuem esse tipo de preparação para atender esse novo mercado que vai surgir com esse dumping. A qualidade do serviço e a adaptabilidade que os setores de tecnologia brasileiro […] vão ser o grande diferencial para a gente enfrentar essa onda”, disse.
Assis ainda destacou que a Synkar aposta no crescimento do setor com a chegada de mais componentes tecnológicos a preços acessíveis, o que pode acelerar o desenvolvimento nacional. “Temos um momento único na história para as empresas de tecnologia brasileira inverterem, se possível, essa balança comercial e a gente começar a exportar mais a nossa tecnologia e não só importar.”
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