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Banco suíço é acusado de lavagem de dinheiro

Publicado 29/11/2024 • 12:08

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • O banco privado Lombard Odier, um dos mais antigos da Suíça, foi acusado por promotores suíços de envolvimento em "lavagem de dinheiro agravada".
  • Em comunicado divulgado na sexta-feira, o Ministério Público da Suíça informou que apresentou uma denúncia contra o banco e um ex-funcionário.
  • Fundado em 1796, o Lombard Odier nega as acusações.
Uma foto tirada em 17 de abril de 2013 mostra a sede do banco privado Lombard Odier & Cie em Genebra.

Uma foto tirada em 17 de abril de 2013 mostra a sede do banco privado Lombard Odier & Cie em Genebra.

AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI

O banco privado Lombard Odier, um dos mais antigos da Suíça, foi acusado por promotores suíços de envolvimento em “lavagem de dinheiro agravada”. Em comunicado divulgado na sexta-feira, o Ministério Público da Suíça informou que apresentou uma denúncia contra o banco e um ex-funcionário no Tribunal Penal Federal do país na última terça-feira (26). 

Segundo as autoridades, os acusados teriam ajudado a ocultar recursos provenientes de uma organização criminosa ligada a Gulnara Karimova, filha de Islam Karimov, ex-presidente autoritário do Uzbequistão, que faleceu em 2016. Karimova foi indiciada em 2023 por lavagem de dinheiro, proveniente de atividades ilícitas ocorridas na Suíça entre 2005 e 2012.

“As investigações levaram o Ministério Público a acreditar que parte do dinheiro lavado na Suíça pode ter sido transferido para contas bancárias no Lombard Odier, em Genebra. O banco, e um de seus ex-gerentes de relacionamento, são acusados de desempenhar um papel decisivo na ocultação dos recursos obtidos por meio das atividades criminosas da organização chamada ‘The Office’”, afirmou o órgão em nota. Os promotores acrescentaram que as investigações contra o banco começaram em 2016.

Fundado em 1796, o Lombard Odier nega as acusações. “Tomamos nota da decisão do Ministério Público da Suíça de apresentar acusações contra o banco por controles insuficientes”, declarou a instituição em comunicado.

“Essa etapa segue a abertura de uma investigação formal contra o banco, iniciada e tornada pública em 2016. Para o banco, as acusações são infundadas e carecem de mérito. Pretendemos nos defender vigorosamente.”

O Lombard Odier ainda destacou que o caso foi iniciado após uma denúncia proativa feita pela própria instituição às autoridades suíças.

Gulnara Karimova, que enfrenta uma série de processos legais na Suíça, está atualmente presa no Uzbequistão. A CNBC tentou contato com Gregoire Mangeat, advogado que representa Karimova nos litígios.

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