Banco suíço é acusado de lavagem de dinheiro
Publicado 29/11/2024 • 12:08 | Atualizado há 5 meses
Chegando à aposentadoria? Estas estratégias podem proteger suas economias da volatilidade tarifária
Especialistas veem riscos maiores de estagflação. Veja o que isso significa para o bolso americano
De hambúrguer de algas marinhas a granola: o que são os alimentos ‘reutilizados’?
Carta da Casa Branca com exigências do governo Trump a Harvard foi enviada ‘sem autorização’, revela NYT
Especialista revela 5 atitudes dos pais que predizem – e impulsionam – o sucesso dos filhos
Publicado 29/11/2024 • 12:08 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Uma foto tirada em 17 de abril de 2013 mostra a sede do banco privado Lombard Odier & Cie em Genebra.
AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI
O banco privado Lombard Odier, um dos mais antigos da Suíça, foi acusado por promotores suíços de envolvimento em “lavagem de dinheiro agravada”. Em comunicado divulgado na sexta-feira, o Ministério Público da Suíça informou que apresentou uma denúncia contra o banco e um ex-funcionário no Tribunal Penal Federal do país na última terça-feira (26).
Segundo as autoridades, os acusados teriam ajudado a ocultar recursos provenientes de uma organização criminosa ligada a Gulnara Karimova, filha de Islam Karimov, ex-presidente autoritário do Uzbequistão, que faleceu em 2016. Karimova foi indiciada em 2023 por lavagem de dinheiro, proveniente de atividades ilícitas ocorridas na Suíça entre 2005 e 2012.
“As investigações levaram o Ministério Público a acreditar que parte do dinheiro lavado na Suíça pode ter sido transferido para contas bancárias no Lombard Odier, em Genebra. O banco, e um de seus ex-gerentes de relacionamento, são acusados de desempenhar um papel decisivo na ocultação dos recursos obtidos por meio das atividades criminosas da organização chamada ‘The Office’”, afirmou o órgão em nota. Os promotores acrescentaram que as investigações contra o banco começaram em 2016.
Fundado em 1796, o Lombard Odier nega as acusações. “Tomamos nota da decisão do Ministério Público da Suíça de apresentar acusações contra o banco por controles insuficientes”, declarou a instituição em comunicado.
“Essa etapa segue a abertura de uma investigação formal contra o banco, iniciada e tornada pública em 2016. Para o banco, as acusações são infundadas e carecem de mérito. Pretendemos nos defender vigorosamente.”
O Lombard Odier ainda destacou que o caso foi iniciado após uma denúncia proativa feita pela própria instituição às autoridades suíças.
Gulnara Karimova, que enfrenta uma série de processos legais na Suíça, está atualmente presa no Uzbequistão. A CNBC tentou contato com Gregoire Mangeat, advogado que representa Karimova nos litígios.
Mais lidas
Papa se encontra brevemente com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, no Vaticano
Após tarifas, Japão, Coreia do Sul e Taiwan consideram investir em projeto de energia de US$ 40 bilhões no Alasca
Com prêmio de US$ 55 mil, Hugo Calderano vence Copa do Mundo de Tênis de Mesa em feito histórico
Global Payments anuncia acordo de US$ 24 bilhões para comprar a Worldpay
OMS anuncia acordo histórico para prevenir e combater futuras pandemias