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Boicote canadense a bebidas dos EUA é pior que tarifa, diz Jack Daniel’s
Publicado 06/03/2025 • 17:50 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 06/03/2025 • 17:50 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Foto: Pexels
Lawson Whiting, o CEO da empresa que fabrica o Jack Daniel’s, afirmou nesta quarta-feira (5) que a retirada de bebidas alcoólicas dos EUA das prateleiras de lojas canadenses foi “pior do que uma tarifa” e uma “resposta desproporcional” às tarifas impostas pelo governo de Donald Trump.
Diversas províncias canadenses retiraram as bebidas alcoólicas dos EUA das prateleiras como parte de medidas retaliatórias contra as tarifas do presidente Donald Trump.
Os canadenses estão se afastando de produtos, eventos esportivos e viagens dos EUA após a recente imposição de tarifas, que os deixou contrariados, apesar dos laços entre os dois países.
“Isso é pior do que uma tarifa, porque é literalmente tirar suas vendas e remover completamente nossos produtos das prateleiras”, disse Whiting em uma chamada após o resultado financeiro da Brown-Forman, a empresa do Jack Daniel’s.
Whiting afirmou que o Canadá representava apenas 1% das vendas totais da empresa e que a companhia pode aguentar o impacto.
Na terça-feira, o Canadá também impôs tarifas de 25% sobre produtos importados dos EUA, incluindo vinho, destilados e cerveja.
Whiting disse que a empresa ficará atenta ao que acontecerá no México, que, de acordo com seu relatório anual, representou 7% das vendas de 2024.
Os canadenses têm procurado apoiar produtos locais de diferentes maneiras, como boicotando marcas de álcool dos EUA e substituindo por produtos locais.
As ações da Brown-Forman caíram pouco após o horário regular de negociação.
A fabricante de bebidas alcoólicas reafirmou suas previsões anuais, que já levavam em conta o impacto das tarifas.
Embora Whiting tenha alertado que há “continuidade da incerteza e obstáculos no ambiente externo”, ele disse que estava confiante na trajetória da empresa.
A Brown-Forman tem enfrentado uma desaceleração na demanda neste ano, principalmente nos EUA, Canadá e Europa, o que compensou os benefícios de vendas mais fortes em mercados emergentes como México e Polônia.
A empresa implementou medidas de corte de custos, incluindo redução de pessoal. Analistas afirmaram que essa é uma resposta a um ambiente mais desafiador tanto para a empresa quanto para a indústria de bebidas alcoólicas em geral.
As vendas líquidas caíram 3% em relação ao ano passado, totalizando US$ 1,04 bilhão, comparado com a estimativa dos analistas de US$ 1,07 bilhão, de acordo com dados compilados pela LSEG.
Para o ano fiscal de 2025, a Brown-Forman espera um crescimento das vendas líquidas na faixa de 2% a 4%.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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