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Setor de saúde deve ter trimestre misto, com destaque para Rede D’Or e Fleury, aponta BTG
Publicado 15/10/2025 • 13:10 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 15/10/2025 • 13:10 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
O setor de saúde brasileiro deve apresentar um desempenho misto no terceiro trimestre de 2025, segundo os analistas do BTG Pactual. A instituição projeta resultados fortes para prestadores de serviços, como hospitais e laboratórios, enquanto as margens das operadoras de planos de saúde devem permanecer pressionadas por conta de custos mais altos.
O banco destacou que o aumento de dias úteis e as temperaturas mais frias favoreceram a ocupação hospitalar e o volume de exames, principalmente entre empresas como Rede D’Or e Fleury. Já entre as operadoras, SulAmérica tende a continuar melhorando seu índice de sinistralidade, ao passo que Hapvida deve sentir o impacto de novos lançamentos e despesas comerciais.
A Rede D’Or permanece como a principal recomendação (“Top Pick”) do BTG, sustentada por crescimento forte em hospitais, ganhos de rentabilidade e potenciais catalisadores, como expansão em oncologia, novas joint ventures e oportunidades de fusões e aquisições.
O banco estima receita líquida consolidada de R$ 16,6 bilhões (+12% na comparação anual) e lucro líquido ajustado de R$ 1,18 bilhão (+20%). O Ebitda ajustado deve somar R$ 3 bilhões, com margem de 18,1%, impulsionado por maior ocupação hospitalar e expansão de unidades em Guarulhos e Alphaville.
A divisão de seguros da empresa, que inclui a SulAmérica, deve continuar entregando bons resultados. A carteira de beneficiários cresceu 2% no trimestre, para 3,1 milhões de vidas, com queda na sinistralidade (MLR) para 80,8%.
Para a Hapvida, o BTG prevê receita de R$ 7,8 bilhões (+7%) e Ebitda de R$ 816 milhões, com margem estável em 10,4%. O lucro ajustado deve recuar 4%, para R$ 193 milhões, pressionado pelo aumento dos custos com hospitais e clínicas recém-inaugurados. Ainda assim, o banco vê crescimento de 44 mil novos beneficiários no trimestre, indicando que o ciclo de recuperação comercial continua.
No caso da Fleury, o banco projeta o melhor trimestre do ano, com receita líquida de R$ 2,17 bilhões (+10,5%) e Ebitda de R$ 589 milhões (+9,7%). A empresa se beneficia de um calendário mais favorável, maior número de dias úteis e bom desempenho da marca Fleury, além da expansão nas unidades Confiance e Hemolab.
A farmacêutica Hypera deve registrar receita de R$ 2,24 bilhões (+17%) e lucro de R$ 414 milhões (+12%), apoiada em um cenário de câmbio favorável e em vendas consistentes de medicamentos para o sistema respiratório.
A Blau também deve mostrar avanço modesto, com crescimento de 2,5% na receita e Ebitda de R$ 124 milhões (+5%), refletindo limitações de capacidade produtiva, mas geração de caixa sólida.
Entre as demais, Odontoprev deve apresentar leve alta de receita (+7,2%) e estabilidade operacional, enquanto Oncoclínicas e Mater Dei tendem a registrar desempenho mais fraco, com queda nas margens e recuo nos volumes de atendimento.
O BTG resume o trimestre como “misto, porém saudável”, com avanço das receitas nos segmentos mais expostos à demanda hospitalar e diagnóstica, compensando as margens menores em operadoras e farmacêuticas.
Para 2026, o banco vê potencial de valorização concentrado em Rede D’Or e Hapvida, apostando na recuperação gradual de margens e na redução dos juros, fatores que devem beneficiar empresas com perfil de investimento de longo prazo.
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