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CEO da Ford afirma que veículos elétricos fabricados na China são “muito superiores” em tecnologia e qualidade
Publicado 08/07/2025 • 06:27 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 08/07/2025 • 06:27 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Foto: The Aspen Institute
Durante participação no evento Aspen Ideas Festival, o CEO da Ford, Jim Farley, afirmou que os veículos elétricos produzidos na China são “muito superiores” em tecnologia e qualidade aos modelos ocidentais. Segundo ele, se empresas norte-americanas como a Ford não conseguirem competir com esse padrão, “não terão futuro”. A declaração foi feita após ao menos seis visitas de Farley ao país asiático no último ano.
Em sua fala, o executivo destacou o avanço da tecnologia embarcada nos carros chineses, como integração automática com celulares, assistentes de inteligência artificial, reconhecimento facial e sistemas de pagamento digital já integrados. De acordo com ele, a ausência de empresas como Apple e Google no setor automotivo limitou a evolução dos veículos ocidentais nesse aspecto.
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Farley ainda apontou que as montadoras chinesas contam com vantagens de custo expressivas, como subsídios entre US$ 5 mil e US$ 6 mil por veículo, além de capacidade de produção suficiente para atender toda a América do Norte sem a necessidade de novos investimentos em fábricas.
Ao defender uma nova estratégia industrial para os Estados Unidos, o CEO propôs a construção de um “campo de jogo nivelado” que inclua incentivos locais, reconstrução de cadeias produtivas de baterias e semicondutores, além de maior proteção de dados automotivos. “Se um balão já gera preocupação, imagine um carro com câmeras, microfones e acesso à nuvem”, alertou.
Farley também revelou que a Ford trabalha em um projeto para desenvolver um veículo elétrico acessível, apelidado internamente de “Modelo T dos EVs”. O modelo está sendo desenvolvido por uma equipe enxuta na Califórnia e será fabricado nos EUA, com uso de baterias LFP (lítio-ferro-fosfato), tecnologia mais barata e segura, dominada pela China.
Além da discussão sobre competição com a China, o executivo abordou temas como escassez de trabalhadores no setor industrial, necessidade de revalorização do ensino técnico e o papel da Ford na transição energética e no apoio ao que chamou de “economia essencial”. Farley anunciou que a empresa organizará um encontro em Detroit, ainda este ano, para discutir soluções envolvendo capacitação e desenvolvimento de setores produtivos.
“Temos que investir na próxima geração. Não podemos mais delegar isso somente ao governo ou à academia”, declarou.
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