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CEOs da NPR e PBS prometem reagir a cortes de Trump
Publicado 05/05/2025 • 15:56 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 05/05/2025 • 15:56 | Atualizado há 3 meses
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Jim Watson | Afp | Getty Images (Redação CNBC)
O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante uma reunião de gabinete na Sala do Gabinete da Casa Branca, em Washington, DC, em 30 de abril de 2025.
Os CEOs da NPR e da PBS afirmaram que estão avaliando maneiras de contestar a ordem executiva do presidente Donald Trump que visa cortar o financiamento público destinado a organizações de mídia.
“Estamos analisando todas as opções disponíveis”, disse Katherine Maher, CEO da NPR, durante entrevista ao programa “Face the Nation” neste domingo, ao ser questionada sobre uma possível ação judicial. “Acho que ainda é um pouco prematuro falar sobre estratégias específicas que adotaríamos.”
Paula Kerger, CEO da PBS, também criticou a medida. “Nunca vimos uma circunstância como essa e, obviamente, vamos reagir com muita firmeza”, afirmou.
Segundo reportagem do New York Times, até 2 de maio, pelo menos 135 ações judiciais haviam sido movidas para suspender temporariamente algumas ordens executivas do governo Trump — entre elas, medidas relacionadas à demissão de milhares de funcionários federais, políticas de imigração, tarifas comerciais e a criação do Departamento de Eficiência Governamental.
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Maher destacou que eventuais cortes no financiamento afetariam diretamente as emissoras locais e suas audiências. A NPR é composta por 246 afiliadas com redações em todos os estados dos EUA. “Isso prejudicaria jornalistas que cobrem suas comunidades locais, especialmente em um momento em que cresce a escassez de notícias no país”, disse. “Vinte por cento dos americanos não têm acesso a nenhuma outra fonte de informação local. O impacto pode ser devastador, principalmente em áreas rurais.”
Kerger ressaltou que a PBS recebe, em média, 15% de seu financiamento do governo federal, mas que emissoras em pequenas comunidades dependem de 40% a 50% do orçamento vindo de verbas públicas. “Para essas emissoras, é uma questão existencial”, afirmou.
Ela também alertou para possíveis impactos na parceria de 30 anos com o Departamento de Educação, que financia pesquisas, desenvolvimento e produção de conteúdo educacional infantil, como “Vila Sésamo” e “Bairro do Senhor Rogers”.
“Metade das crianças nos EUA não está matriculada em pré-escolas formais”, disse Kerger. “Foi por isso que a programação infantil na TV pública foi criada. Se esse financiamento for cortado, o desenvolvimento desses programas simplesmente pararia.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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