O uso de inteligência artificial (IA) no mercado de segurança tem avançado com soluções que buscam aumentar a eficiência e a acessibilidade desses serviços. A Emive&Co, empresa especializada em segurança eletrônica, utiliza a tecnologia para fornecer monitoramento preditivo, com projetos que incluem desde a detecção de enchentes até o reconhecimento de comportamentos suspeitos em cidades e comércios.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, André Prado, CEO da Emive&Co, detalhou como a IA tem sido aplicada em diversos serviços. Ele destacou que a principal estratégia da empresa é oferecer soluções mais eficazes e com menor custo para os clientes. “A tecnologia pode ajudar a ser muito mais eficaz e dar muito mais resultado para os clientes”, afirmou.
Prado também explicou que, ao aplicar a IA, é possível reduzir custos, como no caso da portaria eletrônica, onde a tecnologia permite monitorar grandes áreas, detectar comportamentos suspeitos e garantir maior segurança com menos recursos humanos. “Com a inteligência artificial, você pode monitorar grandes áreas e identificar comportamentos suspeitos, tudo isso com um custo mais baixo”, disse.
A empresa tem implementado IA em várias etapas do processo de monitoramento, com destaque para o projeto em Juiz de Fora, onde o sistema detecta a subida de rios e potenciais enchentes. “Se o rio subir com risco de enchente, o sistema automaticamente comunica as autoridades responsáveis”, explicou Prado. Além disso, a Emive&Co também aplica a IA no varejo e em residências, como exemplo do monitoramento de animais de estimação ou da presença de clientes importantes em lojas.
A expansão da Emive&Co, que já conta com quase mil franqueados no Brasil, também se deve ao foco em tecnologias de segurança acessíveis. Prado destacou que o uso da IA permite a democratização da segurança no país. “A tecnologia permite que possamos expandir e levar soluções de segurança para mais pessoas com um investimento baixo”, afirmou.
A empresa, que nasceu há 32 anos, tem se focado no desenvolvimento de sistemas integrados e preditivos para monitoramento de segurança, ajudando tanto em questões preventivas quanto reativas. Prado ressaltou que a privacidade e o direito à proteção de dados são prioridades no uso da IA, destacando que as decisões sobre o que fazer com as informações coletadas ficam nas mãos dos usuários. “O usuário é quem decide o que fazer com a informação”, disse.
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