Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Conheça a empresa bilionária que quer transformar o pagamento de aluguel nos EUA
Publicado 11/12/2025 • 11:43 | Atualizado há 2 dias
Publicado 11/12/2025 • 11:43 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Prédios na região de Manhattan, em Nova York
Pexels
A Esusu, fintech que usa o pagamento de aluguel para construir histórico de crédito, acaba de levantar US$ 50 milhões em uma rodada de investimentos, e atingiu avaliação de US$ 1,2 bilhão. A plataforma, que já opera em mais de 5 milhões de unidades de locação nos Estados Unidos, tem ganhado relevância ao atacar um problema estrutural do sistema financeiro americano: a invisibilidade de milhões de inquilinos diante das agências de crédito.
Nos EUA, o aluguel movimenta cerca de US$ 1,4 trilhão por ano, mas apenas uma minoria dos proprietários, cerca de 20%, reporta esses pagamentos às bureaus como Experian, Equifax e TransUnion. Como resultado, mais de 50 milhões de pessoas seguem sem qualquer histórico de crédito, mesmo pagando aluguel em dia há anos.
Leia mais:
Número de brasileiros que pagam aluguel dispara, aponta IBGE
Aluguel residencial sobe em setembro após alta de 0,28% em agosto
“Quando as pessoas pagam aluguel, a gente garante que isso apareça na pontuação de crédito delas”, disse o CEO e cofundador Wemimo Abbey, em entrevista à CNBC. Segundo ele, 110 milhões de americanos vivem de aluguel, mas menos de 10% desses dados aparecem nas pontuações de crédito.
A Esusu se posiciona justamente para preencher essa lacuna. A fintech já ajudou inquilinos a acessarem US$ 30 bilhões em financiamentos imobiliários graças ao histórico de pagamentos registrado pela plataforma.
A empresa também ampliou sua rede de parceiros e hoje fornece tecnologia para 65% dos maiores proprietários de imóveis comerciais dos EUA, além de bancos e instituições financeiras. Entre os grupos que utilizam a tecnologia estão Blackstone, Morgan Properties, Nuveen Real Estate e Invitation Homes.
Com o novo aporte, a Esusu pretende expandir três frentes: ampliar a distribuição de sua API de reporte de aluguel; lançar em 2026 o Esusu Pay, ferramenta que permitirá parcelar o aluguel e fortalecer o uso de dados de aluguel na análise de crédito imobiliário, movimento que tem respaldo da Federal Housing Finance Agency.
Leia mais:
Primeira prévia de dezembro mostra leve alta da inflação na capital paulista
Aluguel residencial sobe 0,28% em agosto, após alta de 0,06% em julho, revela FGV
A história dos fundadores – Abbey, nascido em Lagos, e Samir Goel, de Nova Délhi – também moldou o propósito social da fintech. Ambos viram suas famílias sofrerem sem acesso ao crédito após migrarem para os EUA. Abbey relembra que, sem pontuação de crédito, sua família precisou recorrer a um agiota que cobrava juros de mais de 400% ao ano. “Minha mãe vendeu a aliança do meu pai. Foi assim que começamos”, disse ele.
Com crescimento acelerado e impacto social direto, a Esusu foi listada na Disruptor 50 da CNBC, no 49º lugar, e agora entra oficialmente no clube dos unicórnios.
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
Mais lidas
1
Aeroportos de SP ainda sofrem com atrasos e cancelamentos na manhã desta sexta-feira
2
Número de residências sem luz em São Paulo volta a subir; veja o que diz Enel
3
Correios em crise: entenda o que fez o governo pedir ajuda à Caixa em operação de emergência
4
Agronegócio é responsável por quase metade das exportações brasileiras em novembro
5
Mega da Virada pode ter o maior prêmio da história; saiba até quanto pode chegar