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Consumo de macarrão dispara enquanto arroz e feijão perdem força com alta de preços
Publicado 16/10/2025 • 11:59 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 16/10/2025 • 11:59 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Consumo de macarrão dispara enquanto arroz e feijão perdem força com alta de preços
O tradicional arroz com feijão está perdendo espaço no prato do brasileiro. De acordo com levantamento da VR, que analisou mais de 5 milhões de notas fiscais entre 2023 e 2025, o consumo de macarrão aumentou cerca de 14 vezes no período — avanço quase 80% maior que o registrado para o arroz e 70% superior ao do feijão, ambos com crescimento médio de oito vezes cada.
A mudança no padrão alimentar não se deve apenas ao paladar, mas também ao bolso. Enquanto o arroz chegou a custar R$ 18 por unidade em 2024 e o feijão oscilou entre R$ 7 e R$ 10, o macarrão manteve-se estável, com preço médio entre R$ 4 e R$ 5 por pacote durante o triênio.
O cenário reflete a combinação de alta de preços dos alimentos básicos e busca por opções mais acessíveis e práticas. Entre 2023 e 2024, o IPCA de alimentos acumulou alta de 12,5%, pressionado pela quebra parcial da safra de arroz no Rio Grande do Sul e pelo aumento no custo dos fertilizantes, cujo preço depende do dólar — que passou de R$ 5,10 para R$ 5,45.
Já o macarrão, que utiliza trigo importado, foi beneficiado por uma safra global recorde e pela estabilização internacional do grão, mantendo preços previsíveis e competitivos. Além disso, o preparo rápido e a versatilidade nas receitas ajudaram a consolidar o produto como opção preferida no cotidiano.
Para Cassio Carvalho, diretor-executivo de negócios da VR, os dados mostram um retrato fiel do comportamento do consumidor. “A partir da análise de hábitos de consumo no aplicativo da VR, geramos insights para a indústria, que atua em parceria conosco para ofertar produtos com condições atrativas, fazendo o dinheiro do trabalhador render mais”, afirma.
As conclusões indicam que o macarrão ganhou status de alimento essencial, equilibrando custo, praticidade e estabilidade de preços — características que o tornam cada vez mais presente nas refeições do trabalhador brasileiro.
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