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Corte de dividendos da Petrobras causa forte queda nas ações após anúncio de plano para 2030
Publicado 28/11/2025 • 16:12 | Atualizado há 22 minutos
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Publicado 28/11/2025 • 16:12 | Atualizado há 22 minutos
KEY POINTS
Agência Brasil
Imagem de bomba da Petrobras
Na última quinta-feira (27), a Petrobras anunciou dentro do Planejamento Estratégico 2026-2030 perspectivas menos animadoras para o pagamento de dividendos.
Os dividendos ordinários devem ficar na faixa dos US$ 45 bilhões (cerca de R$ 239,85 bilhões, na cotação atual) a US$ 50 bilhões (R$ 266,50 bilhões) durante o plano. A projeção anterior era de US$ 55 bilhões (R$ 293,15 bilhões).
Além disso, a empresa deixou de prever outros US$ 10 bilhões (R$ 53,30 bilhões) em dividendos extraordinários.
Com isso, as ações caíam 1,94% (PETR4) e 2,10% (PETR3) perto das 15h30 desta sexta-feira (28).
Ainda assim, a Genial Investimentos enxerga essa promessa de pagamento de dividendos como “atrativa” e “potencial de yield elevado“. Contudo, alerta que dependerá de premissas otimistas para o petróleo e o câmbio. “Caso os preços do petróleo permaneçam abaixo das estimativas, a distribuição pode ser pressionada“, explica a corretora em relatório.
Para a Genial, a estratégia de investimento da Petrobras, “continua a sinalizar incertezas quanto à alocação de capital“. A corretora diz que esse receio está relacionado principalmente a projetos em avaliação e os riscos de não materialização com os preços mais baixos do petróleo.
A perspectiva da petroleira é de redução de 1,8% nos investimentos até 2030 na comparação com o PE anterior. Agora, o montante está previsto em US$ 109 bilhões (R$ 580,97 bilhões) contra os US$ 111 projetados (R$ 591,63 bilhões) anteriormente.
A tese de investimento da Petrobras “merece uma reinterpretação“, segundo o JP Morgan, ao mencionar que o plano “está na direção certa“. Para o JP, a Petrobras segue como o nome preferido dentro do universo de commodities na América Latina.
Em relatório, o banco global afirmou que a Petrobras é “uma das poucas grandes empresas de petróleo ainda capazes de expandir produção por meio de projetos com excelente rentabilidade e baixas taxas de declínio”, diz o banco.
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A percepção é a de que a Petrobras está direcionando a maior parte de seu capex para “oportunidades de maior retorno — principalmente desenvolvimentos no pré-sal, como Búzios, que continuam sendo ativos excepcionais no cenário global de exploração e produção”, diz o relatório.
A Genial Investimentos também aponta perspectivas positivas, com relação principalmente ao guidance para produção, “com volumes superiores ao plano anterior e foco na exploração da margem equatorial para mitigar a futura queda da produção do pré-sal”, diz a Genial em relatório.
Para a corretora, o guidance de produção é “o grande destaque positivo” do planejamento estratégico.
De acordo com o PE, a produção de óleo e gás deve ser de 3,1 milhões a 3,3 milhões de barris até 2026-2030, com pico de 3,4 milhões em 2029. Isso representa um ganho de aproximadamente 3,1% a 10,7% contra o guidance anterior de 2,8 milhões a 3,2 milhões de 2025-2029.
“A empresa começa a incorporar a queda na produção a partir de 2030”, representando o início da queda na produção dos campos do pré-sal – algo amplamente divulgado e do conhecimento de todos. A importância da exploração e eventual desenvolvimento da margem equatorial vai no sentido de evitar a depleção da curva produtiva da empresa, avalia a Genial.
O Citi avaliou o plano como “levemente alinhado” às expectativas”. Para 2026, o capex deve ser menor que o projetado anteriormente, com estimativa de US$ 16,3 bilhões (R$ 86,819 bilhões) contra os US$ 18 bilhões (R$ 95,94 bilhões) previstos anteriormente.
Nas contas do Citi, os investimentos da Petrobras para 2026 devem ser ainda menor, de US$ 15,2 bilhões (R$ 80,976 bilhões).
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