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Crise do metanol derruba até 50% das vendas de bebidas alcóolicas em São Paulo
Publicado 06/10/2025 • 09:32 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 06/10/2025 • 09:32 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
A crise de intoxicação por metanol abalou o mercado de bebidas alcoólicas e ameaça a rentabilidade de bares e restaurantes no maior estado do país. A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) estima que o movimento dos estabelecimentos caiu entre 20% e 30% nas últimas semanas, com perdas de até 50% nas vendas de bebidas destiladas, como vodca, uísque e gim.
Segundo comunicado divulgado pela entidade, a falsificação de bebidas com metanol tem provocado um impacto direto no consumo e nas receitas. “O faturamento dos estabelecimentos que têm os destilados como principal fonte de receita caiu pela metade”, informou a Fhoresp.
Apesar da retração, parte do setor observa uma migração do consumo para vinhos, cervejas e bebidas não alcoólicas, que não sofreram impacto direto da crise. “Já se verifica substituição nas vendas, mas isso não cobre a queda total do faturamento”, disse Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp.
A federação orientou os empresários a reforçarem a checagem da procedência dos produtos, mantendo a compra apenas de distribuidores e marcas de confiança, e pede ação coordenada das autoridades para conter o comércio ilegal.
O efeito nas casas noturnas e bares da capital paulista já é visível. “A procura por destilados está muito abaixo do normal, tanto que as vendas desses produtos caíram 70% em nosso bar”, relatou Valderi da Silva, proprietário do Amarelinho das Batidas, localizado no bairro do Itaim Bibi.
Segundo ele, a redução do público foi geral. “Até a demanda por cerveja caiu, porque quase não há movimento. Quando atinge o negócio, afeta tudo”, disse.
Casos de intoxicação por metanol vêm sendo relatados em diferentes estados, ligados ao consumo de bebidas adulteradas. O composto químico, altamente tóxico, é usado indevidamente na produção ilegal de bebidas e pode causar cegueira, danos neurológicos e morte.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública reforçou a fiscalização de fábricas clandestinas e distribuidoras, enquanto a Anvisa coordena ações com as vigilâncias sanitárias estaduais.
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