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O brilho diminui: empresa que produz estrela emblema da Mercedes-Benz pede falência
Publicado 24/12/2024 • 08:55 | Atualizado há 1 ano
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Publicado 24/12/2024 • 08:55 | Atualizado há 1 ano
KEY POINTS
Imagem de um veículo Mercedez-Bens
Bamaq Automóveis
A Gerhardi Kunststofftechnik, uma das mais antigas fabricantes de componentes automotivos da Alemanha, entrou com pedido de falência em meio à crise que atinge o setor automotivo europeu. Fundada em 1796, a empresa passou por marcos históricos, como as guerras mundiais e a Grande Depressão, mas sucumbiu à combinação de aumento de custos, queda na demanda e desafios da transição para veículos elétricos.
A Gerhardi, que produz peças como grades e acabamentos cromados para marcas como a Mercedes-Benz (é a empresa que fornece, por exemplo, o emblema da estrela da montadora), reflete a situação enfrentada por pequenos fornecedores automotivos na Europa. Muitos desses negócios, que sustentam a cadeia de produção de grandes montadoras, estão lutando para se adaptar às mudanças do mercado, incluindo a crescente demanda por veículos elétricos e a redução de subsídios governamentais.
A crise também afeta empresas maiores. A Forvia, fornecedora de componentes para Stellantis e Volkswagen, anunciou cortes de empregos devido à obsolescência de produtos tradicionais, como transmissões e sistemas de escape. Ao mesmo tempo, até mesmo fabricantes ligados a tecnologias de veículos elétricos, como a Northvolt, enfrentam dificuldades financeiras e atrasos em projetos.
Segundo a associação de lobby CLEPA, mais de 53 mil demissões foram anunciadas por fornecedores automotivos europeus em 2024, superando os números registrados durante a pandemia de Covid-19. A Alemanha, com sua forte concentração de indústrias automotivas, foi o país mais afetado.
Na Itália, a Stellantis enfrenta dificuldades para manter a produção de sua linha elétrica Fiat 500, com clientes relutantes em pagar preços pelos modelos. O impacto na cadeia de fornecedores inclui falências de empresas como a Delgrosso e reestruturações de outras, como a CLN-Coils Lamiere Nastri.
Na Alemanha, a ZF Friedrichshafen, grande empregadora em sua região, planeja cortar quase metade de sua força de trabalho no país. Essas medidas afetam não apenas a empresa, mas também a economia local, dependente da indústria automotiva.
Os fornecedores automotivos dependem de uma recuperação no mercado, mas grandes montadoras como Ford e Volkswagen também enfrentam dificuldades. Com cortes de empregos e reestruturações em andamento, o cenário para 2025 permanece incerto.
O setor automotivo europeu enfrenta mudanças tecnológicas, redução de custos e transformações na demanda dos consumidores. A recuperação dependerá de como as empresas conseguirão se adaptar às novas dinâmicas do mercado.
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