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Clima, custos e operação na Argentina levam Raízen a prejuízo de R$ 1,8 bi no trimestre
Publicado 14/08/2025 • 07:50 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 14/08/2025 • 07:50 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Divulgação/Raízen
A Raízen registrou prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão no segundo trimestre do ano-safra 2025/26 (abril a junho), revertendo o lucro de R$ 1,1 bilhão obtido no mesmo período da safra anterior. O desempenho foi pressionado por resultado operacional mais fraco, aumento das despesas financeiras e ausência de efeitos não recorrentes que favoreceram a base de comparação de 2024.
A receita líquida recuou 6,1% no trimestre, para R$ 54,21 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado caiu 23,4%, a R$ 1,9 bilhão.
Segundo a companhia, o início da safra foi prejudicado por condições climáticas adversas — estiagem, queimadas e, posteriormente, excesso de chuvas — que reduziram a produtividade dos canaviais, atrasaram a moagem e diminuíram a concentração de ATR.
No segmento de Etanol, Açúcar e Bioenergia (EAB), houve menor diluição de custos e base de comparação elevada, já que o mesmo trimestre de 2024 foi beneficiado por ganhos pontuais de R$ 548 milhões.
No mercado externo, a distribuição de combustíveis na Argentina foi afetada por uma parada de manutenção da refinaria mais longa que o previsto e por perdas de inventário. Esses impactos foram parcialmente compensados pelo melhor desempenho da distribuição no Brasil e pela redução de 20% nas despesas gerais e administrativas, resultado de ajustes organizacionais e revisão de gastos.
“O resultado está em linha com o plano operacional para o ano, ainda que fatores conjunturais tenham trazido desafios adicionais no trimestre”, afirmou a administração em comunicado. “Seguiremos executando nosso plano de investimento e os avanços estruturais que sustentam nossa estratégia de longo prazo.”
A dívida líquida da Raízen cresceu R$ 17,6 bilhões em relação ao mesmo período da safra anterior, reflexo da substituição de R$ 8,9 bilhões em linhas de capital de giro por dívidas de longo prazo e da redução de operações de convênios com fornecedores. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado LTM, subiu 0,8 ponto.
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