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Energia

‘Tributar energia solar é lamentável’, diz Kátia Abreu, ao estrear como comentarista do Times Brasil

Publicado 22/11/2024 • 11:39

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Kátia Abreu estreou nesta sexta-feira (22) como comentarista do jornal Real Time, apresentado por Marcelo Torres.
  • Kátia foi Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento durante o segundo governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
  • Em sua estreia no programa, ela comentou sobre energia solar, transição energética e o mercado do agronegócio.

Kátia Abreu estreou nesta sexta-feira (22) como comentarista do jornal Real Time, apresentado por Marcelo Torres. Kátia foi Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento durante o segundo governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Em sua estreia no programa, ela comentou sobre energia solar, transição energética e o mercado do agronegócio.

Ao ser questionada sobre o aumento dos impostos dos insumos para produzir energia solar, Kátia descreveu a situação como uma surpresa desagradável. “Tributar os implementos para a energia solar é lamentável”, pontuou. “O que acontece de bom na transição energética para o Brasil é a pluralidade de opções que temos para alcançar nossas metas: energia eólica, solar, hidráulica e biocombustíveis.”

“Tributar os implementos para a energia solar é algo que só podemos lamentar. O argumento de que a solar gera emprego na China, enquanto a eólica gera emprego no Brasil, não se sustenta. Até os Estados Unidos e outros países importam placas da China, que avançou muito nessa tecnologia. Além disso, há outros componentes da energia solar que são fabricados no Brasil, assim como na eólica.”

Para Kátia, isso chega a ser absurdo, porque, em primeiro lugar, a energia solar é muito mais democrática e combina mais com o Brasil, já que temos sol em todo o território. “Já a eólica depende principalmente de ventos do Nordeste”, explicou.

“Não posso penalizar um setor de energia limpa com o argumento de que precisamos estimular a eólica, isso chega a ser absurdo. A solar é muito mais democrática e combina mais com o Brasil, que tem Sol o ano inteiro.

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