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Trump diz que Modi garantiu que a Índia deixará de comprar petróleo russo, mas prazo ainda é incerto
Publicado 16/10/2025 • 08:37 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 16/10/2025 • 08:37 | Atualizado há 2 horas
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SAUL LOEB / AFP via Getty Images
Imagem de arquivo. Trump e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse a ele que Nova Délhi deixará de comprar petróleo da Rússia — embora a medida leve algum tempo para ser implementada.
“[Modi] me garantiu hoje que eles não comprarão mais petróleo da Rússia. Isso é uma grande mudança”, disse Trump durante uma coletiva de imprensa no Salão Oval. “Agora precisamos que a China faça o mesmo.”
Ele acrescentou que Washington está insatisfeito com as compras indianas de petróleo bruto russo, já que elas permitem que Moscou continue travando sua “ridícula guerra” na Ucrânia.
No entanto, o presidente dos EUA também afirmou que a interrupção das compras não será imediata e que haverá “um pequeno processo”, sem especificar um cronograma claro.
O Ministério das Relações Exteriores da Índia afirmou na sexta-feira que as decisões do país sobre importação de petróleo são guiadas pelo objetivo de proteger os consumidores, garantindo preços de energia estáveis e segurança no fornecimento.
A prioridade do ministério é “proteger os interesses do consumidor indiano em um cenário energético volátil”, declarou o porta-voz Randhir Jaiswal em comunicado.
Ele acrescentou que as políticas de importação da Índia são guiadas “inteiramente” por esse objetivo.
Jaiswal também afirmou que a Índia tem buscado há anos ampliar o comércio de energia com os Estados Unidos. “Esse processo tem avançado de forma constante na última década”, disse, acrescentando que “o governo atual demonstrou interesse em aprofundar a cooperação energética com a Índia. As discussões continuam.”
As importações indianas de petróleo russo têm sido um ponto de atrito nas relações entre Washington e Nova Délhi. Em agosto, Trump impôs tarifas adicionais de 25% sobre produtos indianos, elevando o total para 50%, enquanto a Índia criticou os Estados Unidos por seu próprio comércio com a Rússia.
“Se a Índia parar de comprar [petróleo] russo, isso torna [o fim da guerra] muito mais fácil”, disse Trump. “Eles me garantiram que, em um curto período de tempo, não comprarão mais petróleo da Rússia — e que voltarão a negociar com o país apenas depois que a guerra acabar.”
Na quinta-feira, os contratos futuros do Brent subiram 0,82%, para US$ 62,43 o barril às 22h31 (horário de Nova York), enquanto os futuros do West Texas Intermediate (WTI), dos EUA, avançaram 0,89%, para US$ 58,79.
A Índia é um dos maiores compradores de petróleo russo. Dados da consultoria Kpler indicam que a Rússia exporta cerca de 3,35 milhões de barris de petróleo por dia, dos quais aproximadamente 1,7 milhão são destinados à Índia e 1,1 milhão à China.
Nova Délhi tem defendido essas compras. Em julho, o ministro de Energia, Hardeep Singh Puri, disse à CNBC que a Índia ajudou a estabilizar os preços globais de energia e foi incentivada pelos Estados Unidos a fazê-lo.
“Se pessoas ou países tivessem parado de comprar naquele momento, o preço do barril teria subido para 130 dólares. Naquela situação, fomos aconselhados — inclusive por nossos amigos nos Estados Unidos — a comprar petróleo russo, mas dentro do limite de preço”, afirmou Puri.
As vendas de petróleo bruto russo estão sujeitas a um teto de preço imposto pelos países do G7 e pela União Europeia desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.
Esse limite, fixado em US$ 47,60 por barril, tem como objetivo restringir a receita de Moscou com exportações de petróleo, limitando a capacidade do país de financiar a guerra na Ucrânia.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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