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Casas Bahia lança fundo de R$ 500 milhões para ampliar crédito ao consumidor
Publicado 17/02/2025 • 14:30 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 17/02/2025 • 14:30 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Loja da Casas Bahia. Rede de varejo de móveis e eletrodomésticos, foi fundada em 1952, em São Caetano do Sul, sendo uma das maiores varejistas do país.
Germano Lüders
Na última sexta-feira (14), a Casas Bahia anunciou o lançamento de seu Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC), com capital inicial de R$ 300 milhões, podendo atingir até R$ 500 milhões.
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta segunda-feira (17), Gabriel Succar, diretor de Relações com Investidores da Casas Bahia, detalhou o novo fundo e seus objetivos.
Segundo Succar, o lançamento do FDIC já era esperado pelo mercado. “A companhia está buscando maneiras de expandir o crédito consignado, principalmente o famoso ‘carnê’ das Casas Bahia. A operação lançada na última sexta-feira é uma alavanca para a companhia e uma estratégia bem recebida pelo mercado, permitindo a continuidade desse movimento para expandir o crédito aos nossos clientes”, afirmou.
Succar explicou que, a ideia é abrir mais portas para o mercado de capitais, o que nos permite captar recursos de investidores, fundos e outros interessados. Esse movimento nos dá mais flexibilidade e foco no cliente, além de gerar uma rentabilidade atraente para o investidor.”
Ele ressaltou ainda que, ao diversificar as fontes de financiamento, a empresa consegue garantir um fluxo de capital mais robusto, sem depender exclusivamente de bancos.
“O FDIC permite que o dinheiro pago pelos clientes diretamente para a companhia, via parcelas, seja direcionado para o fundo, em vez de passar pela empresa antes de ser repassado”, completou Succar.
Em relação à gestão do fundo, Succar destacou que, para o lançamento do FDIC, foi realizada uma análise aprofundada dos perfis de clientes da Casas Bahia, considerando o histórico de pagamento e o risco associado.
“A gestão do fundo avalia as taxas com base no risco que a companhia está disposta a assumir. Como temos um grande volume de clientes com bom histórico de pagamento, isso fortalece o fundo e ajuda a diluir os riscos”, explicou.
Succar também compartilhou alguns números e as expectativas em torno do fundo. “O racional por trás do fundo sempre foi atender à demanda de crédito de nossos clientes. O mercado está aquecido e demanda crédito.
O valor inicial de R$ 300 milhões pode ser ajustado, dependendo das condições de mercado. Com a taxa de juros atual, o interesse de agentes de mercado tem sido crescente. Acredito que podemos atingir até R$ 500 milhões e, se necessário, até aumentar esse valor”, afirmou.
Ele também sugeriu que, no futuro, a companhia pode criar outros fundos, ou expandir este com novos investidores e produtos, aumentando as possibilidades de captação. “O lançamento do FDIC é só o começo. Podemos criar mais fundos, com diferentes características ou focados em outras formas de captação”, concluiu Succar.
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