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GM demite mais de 200 funcionários administrativos em nova rodada de cortes de pessoal

Publicado 24/10/2025 • 13:20 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • A General Motors demitiu mais de 200 funcionários administrativos na sexta-feira, em meio aos esforços da montadora para reduzir custos.
  • Segundo a empresa, os cortes afetaram principalmente engenheiros de Computer-Aided Design (CAD) que trabalhavam no campus global de tecnologia da GM, na região metropolitana de Detroit.
  • As demissões ocorrem dias depois de a montadora ter elevado suas projeções financeiras para 2025.
General Motors (GM).

Foto: REUTERS/Rebecca Cook/File Photo

DETROIT – A General Motors demitiu mais de 200 funcionários administrativos na sexta-feira, enquanto a montadora continua reavaliando seus negócios e cortando custos para aumentar os lucros.

De acordo com a GM, os funcionários afetados eram, em grande parte, engenheiros de Computer-Aided Design (CAD) que trabalhavam no campus global de tecnologia da empresa, na região metropolitana de Detroit.

“Estamos reestruturando nossa equipe de engenharia de design para fortalecer nossas capacidades centrais em engenharia de arquitetura”, disse a GM em comunicado enviado por e-mail. “Como resultado, diversos cargos relacionados à execução de CAD foram eliminados. Reconhecemos o empenho e as conquistas dos membros da equipe impactados e agradecemos por suas contribuições.”

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A GM se recusou a comentar o número exato de funcionários afetados, mas uma fonte com conhecimento do assunto confirmou à CNBC que foram mais de 200 demissões — informação inicialmente divulgada pela Bloomberg News. A pessoa pediu anonimato porque o número ainda não havia sido tornado público.

Segundo a mesma fonte, os empregados foram informados de que seus cargos seriam eliminados por “condições de negócios”, e não por desempenho, durante chamadas no Microsoft Teams realizadas na sexta-feira.

A montadora de Detroit vem revisando regularmente suas unidades e estruturas organizacionais há anos, em um esforço para cortar custos, aumentar os lucros e eliminar funções consideradas desnecessárias ou com excesso de pessoal para as operações futuras.

As demissões mais recentes representam uma pequena parcela da força de trabalho administrativa da GM, mas dão continuidade a uma tendência de reduções de cargos corporativos nos Estados Unidos. O número de funcionários administrativos da empresa no país caiu de 53 mil em 2023 para 50 mil no fim do ano passado.

As demissões da GM ocorrem um dia após a montadora de veículos elétricos Rivian anunciar o corte de cerca de 4,5% de sua força de trabalho — mais de 600 pessoas — em um processo de reestruturação de equipes, em meio aos desafios crescentes do mercado de elétricos diante de mudanças regulatórias e da demanda mais fraca que o esperado.

Os cortes também acontecem após o presidente Donald Trump afirmar nas redes sociais, na sexta-feira, que a Ford Motor e a GM estão “LUCRANDO MUITO com as tarifas”, em referência às mudanças anunciadas na semana passada sobre tarifas aplicadas a caminhões médios e pesados, que ele descreveu como “caminhões grandes e médios”.

Tanto a Ford quanto a GM, incluindo a CEO Mary Barra, elogiaram as novas tarifas nesta semana. As medidas também estendem compensações para veículos produzidos nos Estados Unidos, embora as montadoras ainda enfrentem custos adicionais com as tarifas. As mudanças apenas ajudam a reduzir parte desses encargos.

As demissões acontecem poucos dias depois de a GM elevar suas projeções financeiras para 2025, na terça-feira, após superar as estimativas de Wall Street para lucro e receita no terceiro trimestre. O desempenho fez com que as ações da empresa tivessem seu segundo melhor dia no mercado desde que saiu da falência, em 2009.

As ações da GM acumulam alta de mais de 29% neste ano, enquanto os papéis da Ford subiram cerca de 38%. Ambas atingiram novas máximas em 52 semanas na sexta-feira.

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