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Greve custa cerca de R$ 200 milhões por dia à Petrobras, dizem entidades

Publicado 21/12/2025 • 19:30 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • A greve dos trabalhadores da Petrobras custa cerca de R$ 200 milhões por dia somente na área de Exploração e Produção (E&P).
  • Nos seis primeiros dias de greve, a produção teria registrado uma queda acumulada estimada em cerca de 300 mil barris de petróleo e gás.
  • Os dados oficiais de produção, apurados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), são divulgados com cerca de uma semana de defasagem.
Imagem de bancos de estoque da Petrobras

Flickr/Agência Brasil

Bancos de estoque da Petrobras

A greve dos trabalhadores da Petrobras, iniciada na última segunda-feira (15), custa cerca de R$ 200 milhões por dia somente na área de Exploração e Produção (E&P), de acordo com levantamento preliminar do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Procurada, a Petrobras não comentou imediatamente o assunto.

Nos seis primeiros dias de greve, a produção teria registrado uma queda acumulada estimada em cerca de 300 mil barris de petróleo e gás. Somente na área de Exploração e Produção (E&P), a redução é estimada em aproximadamente US$ 18 milhões (cerca de R$ 100 milhões, na cotação atual) por dia. No segmento de refino, as perdas seriam de aproximadamente R$ 90 milhões por dia.

Os cálculos são do economista do Dieese, Cloviomar Cararine.

Os dados oficiais de produção, apurados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), são divulgados com cerca de uma semana de defasagem. Desde o início do movimento grevista, a companhia tem afirmado que não há impacto na produção de petróleo e derivados.

“A Petrobras adotou medidas de contingência para assegurar a continuidade das operações e reforça que o abastecimento ao mercado está garantido”.

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A paralisação é motivada pelos termos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A estatal apresentou uma proposta no dia 09, que não foi aceita pela categoria. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindipetro-NF sustentam que a falta de negociação empurra a greve para um cenário prolongado. A estatal afirmou, ao longo da semana, que se mantém aberta ao diálogo com as entidades sindicais.

Futuro da paralisação

Há pouco, outras duas entidades que representam os trabalhadores, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro RJ), emitiram uma nota afirmando que estão reunidos com representantes da Petrobras para tratar da greve. A estatal não confirmou a informação.

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