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Grupo Mover, ex-Camargo Corrêa: reunião com credores sobre dívida bilionária é adiada
Publicado 03/07/2025 • 20:07 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 03/07/2025 • 20:07 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O Grupo Mover, antigo Camargo Corrêa, solicitou o adiamento da reunião que estava marcada para esta quinta-feira (3) com seus credores. O encontro poderia resultar em um acordo sobre o plano de recuperação judicial da empresa, que enfrenta um passivo superior a R$ 15 bilhões.
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O adiamento foi pedido pelo próprio grupo e aceito de forma unânime pelos credores. A companhia, que protagonizou grandes obras de infraestrutura no Brasil e no exterior, tenta se reestruturar após ser atingida por escândalos revelados pela Operação Lava Jato. O processo de recuperação judicial foi protocolado em dezembro de 2024.
Além das dívidas elevadas, o caso ganhou complexidade com as acusações de que a empresa teria ocultado bens para evitar o pagamento dos débitos. Credores alegam que, enquanto não recebiam, acionistas teriam sido contemplados com dividendos e ativos do grupo teriam sido vendidos sem que os valores fossem revertidos à quitação das dívidas. O Grupo Mover nega essas acusações.
Uma perícia contábil nas contas da empresa foi autorizada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo para investigar a possível movimentação irregular de recursos. A auditoria busca esclarecer se houve desvio de patrimônio ou má alocação de recursos financeiros durante a crise.
A InterCement, uma das empresas controladas pelo grupo, divulgou nota confirmando o adiamento da reunião e afirmou que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre o andamento da recuperação judicial. O plano de reestruturação continua em análise e aguarda deliberação formal dos credores.
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