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Honda e Nissan encerram negociações de fusão
Publicado 13/02/2025 • 07:42 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 13/02/2025 • 07:42 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Foto de estande da Honda. É possível ver os logos da Nissan e Honda.
FILE PHOTO: Logos of Nissan Motor Corporation and Honda are seen at a joint press conference on their merger talks, in Tokyo, Japan, December 23, 2024. REUTERS/Kim Kyung-Hoon/File Photo
As montadoras japonesas Honda e Nissan anunciaram nesta quinta-feira (13) que decidiram encerrar as negociações para uma fusão, pondo fim às especulações sobre um acordo de US$ 60 bilhões (R$ 345,7 bilhões), que poderia criar a terceira maior fabricante de automóveis do mundo em volume de vendas.
As empresas afirmaram que “diversas opções” foram consideradas, incluindo uma proposta da Honda para alterar a estrutura da fusão. O plano previa a criação de uma empresa controladora conjunta, mas foi posteriormente modificado para tornar a Honda a empresa-mãe e a Nissan sua subsidiária, por meio de uma troca de ações.
Apesar do fim das negociações, as companhias afirmaram que continuarão a “colaborar dentro do escopo de uma parceria estratégica voltada para a era da inteligência e dos veículos eletrificados”.
Em 6 de fevereiro, a Reuters havia noticiado que a Nissan estava inclinada a recuar das negociações de fusão com a Honda.
As ações da Honda subiram 2,14% nesta quinta-feira, enquanto os papéis da Nissan recuaram 0,34%.
De acordo com um relatório da Reuters, o colapso da fusão foi atribuído ao “orgulho e negação” da Nissan, além da recusa da montadora em fechar fábricas. A proposta da Honda para transformar a Nissan em sua subsidiária também teria dificultado o andamento do acordo. Além disso, a Honda estaria pressionando por cortes mais profundos de funcionários na Nissan.
As negociações de fusão começaram em dezembro, com o objetivo de criar a terceira maior montadora do mundo em volume de vendas. A previsão era de que as conversas fossem concluídas até junho.
Durante uma coletiva de imprensa em dezembro, o CEO da Honda, Toshihiro Mibe, afirmou que o acordo tinha como objetivo compartilhar inteligência e recursos, além de proporcionar ganhos de escala e sinergias, garantindo a preservação de ambas as marcas.
As ações da Nissan dispararam 24% em 18 de dezembro, após relatos da mídia sobre a possível fusão, registrando o melhor desempenho da empresa em um único dia desde pelo menos 1985.
O anúncio das negociações ocorreu um mês depois de a Nissan divulgar resultados fracos para o segundo trimestre fiscal, encerrado em setembro. A montadora também revelou que cortaria 9.000 empregos e reduziria sua capacidade de produção global em 20%.
Separadamente, a Honda divulgou nesta quinta-feira (13) seus resultados financeiros do terceiro trimestre. A receita da empresa alcançou 5,53 trilhões de ienes (US$ 36,4 bilhões), um crescimento de 1,4% em relação ao ano anterior.
O lucro operacional subiu para 397,8 bilhões de ienes, um aumento de 4,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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