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Imóveis

Preço do aluguel de escritórios sobe em São Paulo e reduz margem de negociação das empresas

Publicado 31/10/2025 • 10:53 | Atualizado há 7 horas

KEY POINTS

  • Preço de locação dos escritórios em São Paulo subiu no 3º trimestre de 2025, com vacância menor e demanda concentrada em imóveis de alto padrão.
  • Mercado corporativo paulista mostra maturidade e previsibilidade, com aumento gradual nos aluguéis e menor poder de barganha para empresas.
  • Chácara Santo Antônio lidera retomada, reduzindo a vacância de 45,6% para 25,4%, impulsionada por grandes locações corporativas.

O mercado de escritórios de São Paulo registrou novo avanço no preço dos aluguéis no 3º trimestre de 2025, acompanhando a queda na taxa de vacância e a estabilidade da demanda por imóveis de alto padrão.

De acordo com dados da RealtyCorp Analytics, o cenário é de menor folga para negociação, especialmente para empresas que estão renegociando contratos ou planejando expansão.

A taxa de vacância média da cidade recuou para 14,44%, e os preços voltaram a subir após dois trimestres de estabilidade. O levantamento mostra que, mesmo em um ambiente econômico mais cauteloso, o setor imobiliário corporativo manteve desempenho sólido, sustentado por um movimento de consolidação e maturidade.

“O mercado está se ajustando dentro de um ritmo saudável. A absorção líquida continua positiva, embora em velocidade menor que a de 2024”, afirma Marcos Alves, CEO da RealtyCorp.

Segundo ele, o atual cenário representa um “sinal amarelo” — um alerta para maior atenção nas negociações, mas não um indício de risco. “O que vemos é consistência, não aquecimento exagerado”, completa.

Mercado mais seletivo e previsível

A combinação de vacância menor e preços em alta reflete um mercado mais seletivo, no qual empresas priorizam endereços consolidados e infraestrutura de qualidade. A busca por eficiência e previsibilidade tem sustentado o valor dos imóveis mesmo com a variação dos juros.

Para a RealtyCorp, o padrão de demanda demonstra que o setor entrou em uma nova fase, marcada pela estabilidade. “Quando o ajuste ocorre sem ruptura, com fluxo contínuo de ocupação, isso mostra maturidade e equilíbrio”, analisa Alves.

Empreendimentos de padrão intermediário também apresentaram avanço, com leve aumento nos preços e redução de espaços vagos — sinal de que o movimento atinge toda a cadeia corporativa da capital.

Chácara Santo Antônio em expansão

O levantamento aponta a Chácara Santo Antônio como a região mais dinâmica do trimestre. Após um 2024 estagnado, a área registrou forte retomada em 2025: a vacância dos imóveis A+ caiu de 45,67% para 25,40% entre o quarto trimestre de 2024 e o terceiro trimestre de 2025.

A ocupação foi impulsionada por contratos de grandes companhias, como XP Investimentos e Arrise iGaming, que juntas absorveram mais de 24 mil m². Apesar do avanço, o preço médio pedido recuou de R$ 72,71/m² para R$ 58,32/m², reflexo da rápida absorção de áreas premium.

Para Alves, a mudança consolida a região como uma das mais promissoras da cidade. “A Chácara Santo Antônio virou uma extensão natural da Chucri Zaidan. Oferece acesso, estrutura moderna e atrai operações que buscam custo competitivo com padrão elevado.”

Novos projetos sustentam otimismo

Entre os empreendimentos em andamento, o destaque é o Alto das Nações Torre Corporativa, que prevê 100 mil m² de área locável e entrega estimada para junho de 2026. O prédio está sendo construído no terreno do antigo Carrefour da Marginal Pinheiros e simboliza a confiança de investidores no futuro do setor.

“O pipeline de novos projetos mostra que o mercado confia no crescimento orgânico da cidade”, diz o executivo. Ele avalia que os números do trimestre confirmam a transição para um ciclo mais maduro, em que o comportamento de oferta e demanda responde de forma previsível às condições macroeconômicas.

Estratégia e planejamento ganham força

Com preços em alta e menos espaços disponíveis, especialistas alertam que o momento exige planejamento estratégico. Empresas em renegociação de contratos devem comparar valores, reavaliar prazos e buscar condições adequadas ao novo patamar de mercado.

“O sinal amarelo é um convite à estratégia, não à retração. O setor se mantém saudável, mas as empresas precisam se preparar para um ambiente mais competitivo”, conclui Alves.

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