Justiça de SP autoriza auditoria no Grupo Mover para rastrear destino de recursos financeiros
Publicado 06/05/2025 • 19:46 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 06/05/2025 • 19:46 | Atualizado há 2 horas
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) autorizou a realização de uma perícia contábil nas contas da Mover (antiga Camargo Corrêa) a pedido do Bradesco. O banco, um dos principais credores do grupo, busca esclarecer o destino dos recursos da empresa, alegando que, enquanto o grupo enfrentava dificuldades financeiras, distribuiu valores significativos aos acionistas.
A perícia tem como objetivo investigar se houve desvio patrimonial, como a possível distribuição de recursos para os acionistas, enquanto a empresa passava por dificuldades financeiras. O Bradesco questiona se esses recursos foram utilizados para pagar dívidas ou transferidos para os acionistas, enquanto o grupo Mover enfrentava um esvaziamento patrimonial.
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Em nota, a Mover rejeitou as acusações apresentadas pelo Bradesco, considerando-as “indevidas e com claro objetivo de constranger e intimidar seus acionistas e executivos”. A empresa ainda afirmou que, na recente decisão judicial, “a maior parte dos pedidos formulados pelo Bradesco foi negada”, destacando que a realização da perícia não causa preocupação, sendo vista como uma oportunidade para confirmar a lisura dos atos praticados.
A defesa da Mover tentou barrar o avanço da ação alegando incompetência da Vara Cível e questionando objetos processuais, mas o juiz Rodrigo Marinho rejeitou os argumentos apresentados. A decisão autoriza a auditoria econômico-contábil, com foco no período após a concessão de crédito pelo Bradesco.
O juiz também destacou que a investigação está dentro do direito do credor de buscar provas sobre a destinação dos recursos financeiros, sem envolver questões típicas do direito empresarial, validando a análise na Justiça Cível.
A Mover reiterou que continuará adotando as medidas legais cabíveis para defender seus direitos e sua reputação.
Nota da Mover na íntegra:
“A Mover rejeita as acusações apresentadas pelo Bradesco, por considerá-las indevidas e com o claro objetivo de tentar constranger e intimidar seus acionistas e executivos.
Na recente decisão judicial, prevaleceu a posição jurídica da Mover, já que a maior parte dos pedidos formulados pelo Bradesco foi negada.
De qualquer forma, a realização de perícia não causa qualquer preocupação para a Mover, sendo encarada como uma oportunidade para confirmar a lisura dos atos praticados.
A Mover seguirá adotando as medidas legais cabíveis para defender seus direitos e sua reputação.”
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