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Kalshi: o negócio por trás da bilionária brasileira mais jovem a construir seu próprio império sozinha
Publicado 03/12/2025 • 17:39 | Atualizado há 10 minutos
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Publicado 03/12/2025 • 17:39 | Atualizado há 10 minutos
KEY POINTS
Nos últimos meses, a Kalshi ganhou projeção ao quintuplicar sua avaliação e atingir US$ 11 bilhões - Foto: reprodução CNBC
O que é a Kalshi, empresa da brasileira bilionaria mais jovem do mundo
Luana Lopes Lara, de 29 anos, passou a integrar o restrito grupo de bilionários que construíram seu patrimônio por conta própria. Graduada em ciência da computação pelo MIT, ela acumulou experiências em programas de verão na Bridgewater Associates e na Citadel antes de empreender.
Posteriormente, Luana criou a Kalshi, startup avaliada em US$ 11 bilhões, equivalente a R$ 58,63 bilhões, e que a colocou entre as figuras de maior destaque no cenário global de tecnologia e finanças.
A Kalshi surgiu para ocupar um espaço pouco explorado no sistema financeiro global, que é o mercado regulado de previsões. Fundada em 2018, a empresa permite que usuários negociem a probabilidade de acontecimentos futuros, desde eleições e resultados esportivos até eventos culturais.
A proposta é oferecer um ambiente estruturado e legal para operar contratos baseados em cenários, um conceito que tradicionalmente ficava restrito a análises de risco internas ou a plataformas sem regulamentação.
Leia também: Quem é a brasileira de 29 anos que se tornou a bilionária mais jovem do mundo
Um ano depois, em 2019, a plataforma foi aceita na turma de inverno da Y Combinator, aceleradora conhecida por impulsionar empresas como Airbnb e Dropbox.
Durante o programa, a equipe teve acesso a mentores, investidores e a uma rede que ajudou a aperfeiçoar tanto o produto quanto o modelo de negócios. No fim daquele ano, o sistema entrou em fase beta.
Esse período de testes foi essencial para ajustar funcionamento, interface e regras internas, garantindo que a plataforma estivesse alinhada ao rigor exigido para a futura aprovação regulatória, detalha Kalshi em seu site oficial.
Leia também: Brasileiros mantêm US$ 654,5 bilhões no exterior em 2024, revela Banco Central
Nos últimos meses, a Kalshi ganhou projeção ao quintuplicar sua avaliação e atingir US$ 11 bilhões (cerca de R$ 58,63 bilhões). O avanço colocou a empresa no grupo das startups mais valiosas do segmento financeiro e consolidou um novo modelo de negociação de expectativas.
O crescimento é sustentado por rodadas de investimento robustas e pelo interesse de fundos internacionais. A companhia captou recentemente US$ 1 bilhão (R$ 5,33 bilhões) em operação liderada pela Paradigm, com participação de nomes como Sequoia Capital, Andreessen Horowitz e Y Combinator.
De acordo com a matéria publicada pelo Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o volume teórico de negociações ultrapassou US$ 5,8 bilhões (R$ 30,91 bilhões) em novembro, demonstrando a expansão da base de usuários e a maturidade do mercado construído pela plataforma.
Cada um dos cofundadores, Luana Lopes Lara e Tarek Mansour, detém cerca de 12% das ações. O patrimônio individual resultante ultrapassa US$ 1,3 bilhão, reflexo direto da escalada de valor da empresa.
A história de Luana Lopes Lara começou longe de Wall Street. Antes da tecnologia, ela dedicou-se ao balé e passou por treinamentos intensos na Escola do Teatro Bolshoi, no Brasil.
A mudança de rumo ocorreu após uma temporada de apresentações na Áustria, Luana optou por seguir carreira acadêmica e ingressou no MIT, onde estudou ciência da computação. Durante o curso, passou por estágios em gigantes como Bridgewater Associates e Citadel.
Aos 29 anos, Luana entrou para o grupo de bilionários que construíram suas fortunas sem herança, segundo dados publicados pela Forbes.

A ideia da Kalshi nasceu de uma observação simples, em uma caminhada pelo distrito financeiro do MIT, Luana e Tarek Mansour perceberam que decisões de mercado são tomadas, na essência, com base em interpretações sobre o futuro.
A dupla concluiu que faltava um meio direto e legal de operar probabilidades, com o conceito da Kalshi amadurecido, o projeto foi aceito pela Y Combinator e ganhou tração entre investidores.
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