Principais bancos dos EUA processam Fed por testes de estresse bancário

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Suspeito de matar CEO dos EUA é acusado de assassinato como “ato de terrorismo”

Publicado 17/12/2024 • 17:30

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • Luigi Mangione foi indiciado por um grande júri de Nova York sob a acusação de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em Manhattan, no dia 4 de dezembro.
  • Mangione foi preso na Pensilvânia em 9 de dezembro, após ser encontrado com uma arma, silenciador e munição, e a polícia confirmou que sua arma coincidia com as evidências do crime.
  • Ele enfrenta uma audiência na próxima quinta-feira, onde serão discutidas as acusações criminais estaduais e os procedimentos de extradição para Nova York.
Comportamento explosivo e desafio à justiça: Luigi Mangione agita audiência de extradição

Luigi Mangione é conduzido ao Tribunal do Condado de Blair para uma audiência de extradição, em Hollidaysburg

Foto: JEFF SWENSEN / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP).

Luigi Mangione foi acusado formalmente de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, afirmou nesta terça-feira (17) a promotoria do distrito de Manhattan, em Nova York.

Como ele foi preso no estado da Pensilvânia, ele precisa ser extraditado para ser julgado.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, deverá apresentar os documentos solicitando a extradição de Mangione da Pensilvânia, em função da acusação, disse seu porta-voz à NBC News.

A acusação

Mangione, de 26 anos, é acusado de fatalmente atirar em Thompson no dia 4 de dezembro, em frente ao hotel Hilton, em Manhattan. Thompson, de 50 anos, estava indo para um evento do dia do investidor da empresa-mãe de sua companhia, UnitedHealth Group.

A chefe do Departamento de Polícia de Nova York, Jessica Tisch, chamou o assassinato de “um ataque premeditado e planejado com alvo específico.”

Prisão no McDonald’s

Mangione foi preso no dia 9 de dezembro em um McDonald’s na cidade de Altoona, Pensilvânia, depois que a polícia atendeu a uma ligação sobre uma pessoa suspeita no restaurante. Ele teria apresentado aos policiais uma identidade falsa de New Jersey, que acredita-se ser a mesma usada por ele para se registrar em um albergue de Manhattan no final de novembro.

A polícia encontrou uma arma, um silenciador e munição em sua mochila. A arma correspondia a três cartuchos encontrados fora da cena do crime em Manhattan, e as impressões digitais de Mangione coincidiam com aquelas encontradas em uma garrafa de água e barra de cereal deixadas perto da cena, disseram os policiais.

Horas após a prisão de Mangione, os promotores do distrito de Manhattan apresentaram uma queixa criminal contra ele, acusando-o de homicídio, posse criminosa de uma arma de fogo carregada, posse de um silenciador e posse de um documento falsificado.

Mangione, que está preso em uma penitenciária da Pensilvânia sem direito a fiança por acusações de posse de armas e falsificação, deve comparecer à Corte do Condado de Blair na manhã de quinta-feira para duas audiências separadas.

A primeira sessão será uma audiência preliminar sobre as acusações criminais estaduais. A segunda audiência, com um juiz diferente, tratará dos procedimentos de extradição.

Mangione foi visitado na prisão por sua advogada de defesa criminal de Nova York, Karen Friedman Agnifilo, e seu marido e parceiro de advocacia, Marc Agnifilo.

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