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Merck firma acordo bilionário para desenvolver pílula de emagrecimento
Publicado 18/12/2024 • 14:17 | Atualizado há 10 meses
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Publicado 18/12/2024 • 14:17 | Atualizado há 10 meses
KEY POINTS
A Merck anuncia acordo com farmacêutica para desenvolver um medicamento oral experimental voltado ao controle de peso.
Pixabay.
A Merck anunciou nesta quarta-feira (18) um acordo bilionário com a farmacêutica chinesa Hansoh Pharma para desenvolver um medicamento oral experimental voltado ao controle de peso.
O contrato pode chegar a US$ 2 bilhões, reforçando a entrada da Merck em um mercado que deve superar US$ 100 bilhões anuais até a próxima década.
Embora o remédio, chamado de HS-10535, ainda não tenha iniciado testes em humanos, a Merck adquiriu os direitos globais exclusivos para desenvolvê-lo, fabricá-lo e comercializá-lo. O medicamento age no hormônio intestinal GLP-1, um mecanismo já explorado por produtos consagrados como Wegovy e Ozempic, da Novo Nordisk, que regulam apetite e açúcar no sangue.
A Merck pagará US$ 112 milhões à vista à Hansoh, com possibilidade de desembolsar mais US$ 1,9 bilhão em marcos de desenvolvimento, além de royalties sobre vendas futuras.
A empresa também informou que a quantia inicial será registrada como uma despesa pré-impostos no quarto trimestre, impactando em US$ 0,04 por ação.
Dean Li, presidente dos Laboratórios de Pesquisa da Merck, destacou que o medicamento possui potencial para oferecer benefícios cardiometabólicos além da perda de peso.
Esse objetivo também está alinhado com a visão do CEO Rob Davis, que busca tratamentos GLP-1 capazes de tratar outras condições, como doenças cardiovasculares, diabetes e fígado gorduroso.
“Gerenciar peso é um desafio em termos de reembolso. Mas, se você consegue demonstrar impactos positivos no sistema cardiovascular ou no diabetes, há uma oportunidade clara”, afirmou Davis em uma conferência no ano passado.
A corrida por medicamentos mais acessíveis no tratamento da obesidade inclui gigantes como Pfizer e Roche, que buscam alternativas orais para rivalizar com as injeções da Novo Nordisk e da Eli Lilly. O acordo da Merck segue uma tendência de parcerias envolvendo drogas experimentais de empresas chinesas, como a recente transação da AstraZeneca com a Eccogene.
Com esse movimento, a Merck reforça sua estratégia de diversificação e mira em uma fatia do mercado global de tratamentos para obesidade e doenças associadas.
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