Meta responde notificação e AGU convoca reunião técnica para analisar documento
Publicado 14/01/2025 • 07:27 | Atualizado há 3 meses
BREAKING NEWS
China promete retaliação contra países que apoiarem os esforços dos EUA para isolá-la
Trump pode fazer mudanças radicais no Departamento de Estado dos EUA, segundo documento obtido pela CNBC
Chegando à aposentadoria? Estas estratégias podem proteger suas economias da volatilidade tarifária
Especialistas veem riscos maiores de estagflação. Veja o que isso significa para o bolso americano
Global Payments anuncia acordo de US$ 24 bilhões para comprar a Worldpay
Publicado 14/01/2025 • 07:27 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Usuários só podem receber mensagens de pessoas que seguem ou com quem já estão conectados.
Pexels.
A Meta, dona das plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp, enviou na noite da segunda-feira (13), resposta à notificação da Advocacia-Geral da União (AGU). O órgão federal havia dado até a meia-noite da segunda para que a empresa de Mark Zuckerberg desse explicações sobre o fim do sistema de checagem de fatos.
A AGU também cobrou que a Meta esclarecesse quais serão as medidas adotadas para combater crimes como violência de gênero, racismo e homofobia nas redes sociais no Brasil. No início da madrugada desta terça-feira (14), a assessoria da AGU informou que a resposta da Meta havia chegado e que uma reunião técnica foi convocada para analisar a manifestação ainda nesta terça.
Segundo a AGU, devem participar do encontro representantes do Ministério da Justiça, do Ministério dos Direitos Humanos e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
“Somente após essa análise, a AGU, em conjunto com os demais órgãos, se pronunciará sobre os próximos passos em relação ao assunto e tornará público o teor da manifestação”, informou a Advocacia-Geral da União em nota.
Na sexta-feira (10), a AGU enviou a notificação para o conglomerado de Mark Zuckerberg. A decisão se deu após uma reunião do advogado-geral da União, Jorge Messias, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros integrantes do governo. O encontro discutiu a decisão da empresa e o quadro geral das redes sociais no Brasil.
O movimento do governo do presidente Lula foi resposta ao anúncio feito por Zuckerberg relatando que a moderação de conteúdos reportados como nocivos será feita apenas quando indicada por usuários. Além disso, as redes sociais passarão a exibir mais conteúdos políticos. A ação da Meta foi um aceno ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na notificação, a AGU pediu para que a Meta esclarecesse se seria criado algum canal específico para registro de denúncias de violações a direitos fundamentais. A pasta também questionou se haverá divulgação de relatórios de transparência sobre a checagem de fatos realizada pelos próprios usuários.
Quando anunciou a moderação dos conteúdos, o bilionário criticou regulações de diferentes países. Ele acusou a América Latina de possuir “tribunais secretos” que silenciosamente ordenam a remoção de conteúdos. Mesmo sem citar o Brasil, a declaração foi recebida como um recado pelo secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), João Brant.
Logo após o anúncio de Zuckerberg, Messias chamou a postura da empresa de “biruta de aeroporto” devido à falta de clareza nas novas diretrizes. “A sociedade brasileira não ficará à mercê desse tipo de política”, afirmou. Para o advogado-geral da União, a prioridade do Planalto é garantir a proteção de crianças, adolescentes e populações vulneráveis.
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube On Demand
🔷 NAS PRÓXIMAS SEMANAS: FAST Channels: Samsung TV Plus, Pluto, TCL, LG Channels | Novos Streamings | YouTube Live
Mais lidas
Papa Francisco, o primeiro pontífice das Américas, morre aos 88 anos
Chery lança LEPAS L8 de olho no segmento premium global
'Um homem do povo': líderes mundiais reagem à morte do Papa Francisco
Lula decreta luto de 7 dias no Brasil após morte do Papa Francisco: "A humanidade perde hoje uma voz de respeito"
Sinos da catedral de Notre-Dame em Paris tocam 88 vezes em homenagem ao Papa