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Novartis aposta em remédio contra câncer de mama como seu próximo blockbuster em vendas
Publicado 17/07/2025 • 13:24 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 17/07/2025 • 13:24 | Atualizado há 2 meses
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Andrew-from Flickr via Wikipedia
A farmacêutica suíça Novartis declarou nesta quinta-feira (17) que espera que o Kisqali, seu novo medicamento para câncer de mama, se torne o próximo sucesso de vendas. A estratégia visa reduzir a dependência do Entresto, medicamento voltado para insuficiência cardíaca.
As vendas globais do Kisqali, usado no tratamento do câncer de mama metastático, cresceram 64% no segundo trimestre, considerando câmbio constante. Nos Estados Unidos, o crescimento foi de 100%, segundo relatório de vendas da companhia. No trimestre anterior, o aumento já havia sido de 56%.
Durante teleconferência de resultados, o CEO Vas Narasimhan disse que o Kisqali é o medicamento com maior potencial de superação dentro do portfólio da empresa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, os diagnósticos e mortes por câncer de mama devem crescer até 2050. A estimativa é que uma em cada 20 mulheres no mundo receba esse diagnóstico ao longo da vida. Caso a tendência se mantenha, isso pode significar 3,2 milhões de novos casos e 1,1 milhão de mortes por ano até 2050 — números bem acima dos 2,3 milhões de casos e 670 mil mortes registrados em 2022.
Narasimhan também destacou o “forte pipeline” de medicamentos da Novartis, citando o Pluvicto, para câncer de próstata, e o Scemblix, para leucemia mieloide crônica — ambos com potencial para se tornarem blockbusters.
“Continuamos obtendo resultados fortes com os lançamentos em andamento de Kisqali, Pluvicto e Scemblix, demonstrando a capacidade de renovação do nosso portfólio”, afirmou o CEO em comunicado.
As declarações ocorrem em meio aos esforços da empresa para diminuir sua dependência do Entresto, seu produto mais vendido, cuja patente expira nos EUA em 2025. Em 2024, o Entresto gerou US$ 7,8 bilhões, o que corresponde a cerca de 15% das vendas globais da companhia.
A Novartis anunciou que espera pela entrada de versões genéricas do Entresto no mercado já em meados de 2025, embora isso ainda dependa de disputas judiciais em curso envolvendo propriedade intelectual e regulamentação.
Na quarta-feira, um juiz federal dos EUA rejeitou o pedido da Novartis para impedir preliminarmente que a MSN Pharmaceuticals venda uma versão genérica do Entresto antes do vencimento da patente.
As vendas do Entresto cresceram 22% no segundo trimestre, mantendo o ritmo do trimestre anterior.
“No curto prazo, o Entresto ainda é um produto importante para nós”, disse o CFO Harry Kirsch, que está de saída da empresa. “Temos uma propriedade intelectual que estamos defendendo. Se tivermos sucesso nos recursos, podemos ter um ganho relevante a cada mês”, completou.
No consolidado do segundo trimestre, a receita líquida da Novartis cresceu 11% em moeda constante, alcançando US$ 14,05 bilhões — ligeiramente abaixo dos US$ 14,18 bilhões projetados por analistas consultados pela LSEG (London Stock Exchange Group).
O lucro operacional ajustado ficou em US$ 5,93 bilhões, acima dos US$ 5,69 bilhões esperados pelo mercado.
A empresa agora projeta crescimento do lucro operacional ajustado no ano entre 13% e 15%, em vez da previsão anterior de alta de dois dígitos baixos (10% a 11%). A estimativa para o crescimento de vendas foi mantida na faixa de dígito único alto (7% a 9%).
A Novartis também anunciou um programa de recompra de ações de até US$ 10 bilhões, citando “confiança” no crescimento de médio e longo prazo.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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