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Petrobras tem plano para distribuir R$ 260 bilhões em dividendos até 2029, veja detalhes

Publicado 18/11/2024 • 18:15

Agência Estado

KEY POINTS

  • Petroleira divulgou, nesta segunda-feira (18), que fará investimento de mais de 600 bilhões de reais em Plano de Negócios.
  • Proposta ainda será apreciada em reunião, no dia 21.
  • Empresa ainda projeta produção de mais de 3 milhões de barris de óleo e gás por dia.
Imagem de petrolífera em alto mar

Reprodução Fotos Públicas/Agência Petrobras

Petrolífera da Petrobras em 2024

A Petrobras informou nesta segunda-feira (18) detalhes do seu Plano de Negócios de 2025 a 2029. A previsão é de investimentos totais de R$ 639,3 bilhões para o período, além do pagamento de R$ 259 bilhões em dividendos ordinários.

A empresa informou os valores em dólar (os números em reais foram calculados usando a cotação atual).

Em fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a empresa afirma que a proposta do plano foi deliberada pela diretoria executiva no dia 14 de novembro, mas ainda será apreciada pelo conselho de administração em reunião agendada para o dia 21.

Os investimentos totais de mais de R$ 600 bilhões previstos são:

  • R$ 443 bilhões serão alocados no segmento de exploração e produção, sendo R$ 45 bilhões em Exploração.
  • R$ 115 bilhões serão investidos no segmento de refino, transporte, comercialização, petroquímica e fertilizantes.

A petroleira também projeta uma produção total de 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed) no período.

A empresa projeta ainda distribuir dividendos ordinários com faixa que começa em R$ 259 bilhões e flexibilidade para pagamentos extraordinários de até R$ 57 bilhões no período.

Petrobras tem ‘plano de prioridades’

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi econômico ao comentar os números do plano estratégico da Petrobras. Segundo Silveira, a petroleira voltou a investir de forma “vigorosa” e tem um plano em curso para a retomada de investimentos em fertilizantes.

Questionado se a companhia reduziria o ímpeto em geração de energia renovável, um plano forte da administração anterior, de Jean Paul Prates, Silveira desconversou, afirmando apenas que a companhia tem um “plano de prioridades”.

“Tem um plano de prioridade. A grande prioridade (do país) é autossuficiência e segurança alimentar. País com pluralidade energética não pode ficar dependente. Temos que buscar essa autossuficiência”, disse sem dar maior clareza sobre a disposição de momento do MME e da estatal com relação a investimentos em energias renováveis, como eólica onshore e offshore.

“A Petrobras voltou a investir de forma vigorosa depois de uma política ultraliberal e entreguista do governo anterior, que estava desmontando a Petrobras para entregar à iniciativa privada”, disse Silveira em entrevista coletiva durante a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

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