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Pfizer eleva projeção de lucro para 2025 com cortes de custos e resultados trimestrais fortes
Publicado 05/08/2025 • 09:27 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 05/08/2025 • 09:27 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Divulgação Pfizer.
A Pfizer aumentou nesta terça-feira (5) sua projeção de lucro ajustado para o ano, impulsionada por cortes de custos e um desempenho robusto dos negócios em 2025.
A farmacêutica também divulgou resultados do segundo trimestre que superaram as estimativas de Wall Street, com alta na receita proveniente de produtos contra a Covid-19 e de outros medicamentos.
As ações da Pfizer subiram mais de 2% nas negociações do pré-mercado nesta terça.
Agora, a companhia espera que o lucro ajustado de 2025 fique entre US$ 2,90 e US$ 3,10 por ação — acima da estimativa anterior, de US$ 2,80 a US$ 3 por ação.
A previsão de receita total para 2025 foi mantida entre US$ 61 bilhões e US$ 64 bilhões.
A projeção anual inclui uma cobrança pontual de US$ 1,35 bilhão (ou 20 centavos por ação), relacionada ao acordo de licenciamento com a chinesa 3SBio para desenvolver e vender um tratamento contra o câncer fora da China. Segundo a Pfizer, esse valor será registrado no terceiro trimestre.
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Os resultados são divulgados em meio à pressão do presidente Donald Trump sobre empresas farmacêuticas para reduzir os preços de medicamentos nos Estados Unidos, além do anúncio de tarifas planejadas sobre remédios importados.
A perspectiva da Pfizer já considera as tarifas em vigor impostas por Trump sobre China, Canadá e México, bem como possíveis mudanças nos preços dos medicamentos ainda neste ano, após uma carta enviada pelo presidente na semana passada pedindo que a empresa adotasse medidas para reduzir os preços.
O comunicado da Pfizer nesta terça-feira não detalhou os custos específicos dessas medidas. Em abril, executivos da companhia disseram que a previsão para 2025 já incluía US$ 150 milhões em custos relacionados às tarifas vigentes, mas não considerava taxas específicas para o setor farmacêutico.
Veja os resultados da Pfizer no segundo trimestre, comparados com as projeções dos analistas consultados pela LSEG:
No segundo trimestre, a Pfizer registrou lucro líquido de US$ 2,91 bilhões, ou US$ 0,51 por ação — ante um lucro líquido de US$ 41 milhões, ou US$ 0,01 por ação, no mesmo período do ano anterior.
Excluindo itens pontuais, como custos com reestruturação e ativos intangíveis, o lucro ajustado por ação foi de US$ 0,78.
A receita trimestral foi de US$ 14,65 bilhões, uma alta de 10% na comparação anual.
Os resultados foram divulgados após a empresa anunciar em abril uma ampliação dos esforços de corte de custos, para se recuperar da queda acelerada dos negócios com Covid-19 e da desvalorização das ações nos últimos anos. Com os cortes adicionais, a Pfizer espera alcançar cerca de US$ 7,7 bilhões em economia até o fim de 2027, por meio de dois programas distintos.
Segundo a Pfizer, o aumento nas vendas foi impulsionado, principalmente, por maiores receitas de diversos produtos, incluindo a linha Vyndaqel — usada no tratamento de um tipo específico de cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco).
Também contribuíram os produtos relacionados à Covid-19. A vacina Comirnaty gerou US$ 381 milhões em receita no segundo trimestre — uma alta de 96% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido ao aumento da participação de mercado da Pfizer e mais entregas contratuais em determinados países.
Analistas consultados pela StreetAccount esperavam que a vacina arrecadasse US$ 205,3 milhões no trimestre.
Já o antiviral Paxlovid gerou US$ 427 milhões em vendas, alta de 70% em relação ao segundo trimestre de 2024. Esse aumento é atribuído, principalmente, ao maior preço líquido do medicamento nos Estados Unidos, entre outros fatores. Por outro lado, a receita foi impactada negativamente pela queda nos casos de Covid nos EUA e em outros mercados internacionais, além da redução nas compras por governos de fora dos EUA.
A estimativa dos analistas era de US$ 259,1 milhões em vendas para o período, segundo a StreetAccount.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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