Prada negocia compra da Versace por até US$ 1,6 bilhão
Publicado 03/03/2025 • 14:32 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 03/03/2025 • 14:32 | Atualizado há 1 uma semana
KEY POINTS
Imagem: Unsplash
A grife italiana Prada está em negociações para fechar um acordo com a Capri – detentora da também italiana Versace – para a compra da marca de luxo. A aquisição deve ser concluída até o fim deste mês, segundo fontes.
Esta compra pode permitir que a Prada possua uma potencial competidora de um dos maiores grupos de luxo, como a LVMH, que detém as principais marcas de grife do mercado: Luis Vuitton, Givenchy, Christian Dior, Fendi, Tiffany & Co, entre outras. O grupo Kering, detentor de marcas como Gucci, Balenciaga e Yves Saint Laurent, também seria um grande concorrente.
Apesar de incertezas quanto ao prazo e até se a aquisição vai dar certo, o mercado se empolgou com a notícia e reagiu bem nesta segunda-feira (03). A Capri Holdings, dona da Versace, registrou um aumento de até 9,6% das ações antes do início do pregão regular de Nova York. Já as ações da Prada subiram até 4,6% em Hong Kong.
Essa compra reverteria uma antiga tendêndia de grupos de moda italianos, como Gucci e Valentino, de serem comprados por concorrentes estrangeiros.
Mesmo após concretizar o acordo, a Prada terá valor menor que de seus maiores concorrentes. A marca possui uma capitalização de mercado de cerca de US$ 22,5 milhões, após alta de 14% nas ações desde o começo do ano. A família de Miuccia Prada e seu marido, Patrizio Bertelli, controlam cerca de 80% da companhia.
O grupo francês LVMH tem um valor de mercado de US$ 362 bilhões. No ano passado, a LVMH comprou uma participação na empresa que controla a Moncler SpA, fabricante italiana de roupas de inverno de luxo.
A Versace registrou uma receita de US$ 193 milhões no terceiro trimestre do atual ano fiscal, uma queda de 15% em relação ao ano anterior, segundo um comunicado. No mesmo período, o prejuízo operacional da marca aumentou para US$ 21 milhões, ante US$ 14 milhões.
O conglomerado Capri, que também detém marcas como Michael Kors e Jimmy Choo, tem enfrentado dificuldades para retomar o crescimento das vendas e no mês passado forneceu uma orientação de receita que ficou abaixo das estimativas dos analistas, afirmando que a recuperação levará tempo
De acordo com analistas do banco UBS, em 28 de fevereiro, a Prada estaria bem posicionada para realizar o potencial da marca Versace a longo prazo, potencialmente abrindo caminho para o grupo se tornar a resposta da Itália aos conglomerados de luxo franceses.
Apesar de uma queda no mercado da moda de alto padrão, as vendas da Prada cresceram no terceiro trimestre do último ano, impulsionadas pela marca Miu Miu, sua subsidiária.
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