Quanto vai custar o Mounjaro, que chega em breve às farmácias brasileiras?
Publicado 20/03/2025 • 17:10 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/03/2025 • 17:10 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Mounjaro.
Foto: REUTERS/George Frey/Foto de arquivo
Previsto para chegar ao mercado brasileiro em junho, o Mounjaro (tirzepatida), um medicamento injetável usado no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade, ainda não teve preço definido pela farmacêutica responsável por sua comercialização, a Eli Lilly.
Em nota, a Lilly disse que precificar medicações está entre as “decisões mais importantes” que a empresa precisa tomar. “Consideramos diversos fatores para alcançar o equilíbrio ideal entre o acesso do paciente e o investimento contínuo em tratamentos inovadores”, informou.
Contudo, já é possível ter uma estimativa de quanto o paciente terá de desembolsar para arcar com o tratamento. Isso porque, antes que um medicamento comece a circular no país, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) define o preço máximo ao consumidor (PMC), sendo o preço-teto autorizado para o comércio varejista, ou seja, farmácias e drogarias.
A CMED estabeleceu que o valor do Mounjaro para o consumidor poderá variar de R$ 1.523,06 a R$ 4.067,81, a depender do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em cada Estado, da dose e da quantidade de canetas para aplicação por embalagem.
Por exemplo, em São Paulo e Minas Gerais, onde a alíquota do ICMS para medicamentos é de 18%, os valores da tabela variam de R$ 1.895,53, para doses de 5 mg/ml e duas canetas para aplicação, a R$ 3.791,07 para doses de 30 mg/ml e 4 canetas injetoras. Já no Rio de Janeiro, onde o imposto é de 20%, os preços máximos ao consumidor vão de R$ 1.948,55 a R$ 3.897,09.
Ele tem como princípio ativo a tirzepatida, substância que, assim como a semaglutida (do Ozempic e do Wegovy), é considerada uma agonista de hormônios do intestino. No entanto, diferentemente da semaglutida (que mimetiza os efeitos do hormônio GLP-1), a molécula do Mounjaro tem ação semelhante à de dois hormônios: o próprio GLP-1 e também o GIP (peptídeo inibidor gástrico). Dessa forma, a tirzepatida é considerada um duplo agonista.
A ação é semelhante à da semaglutida, com controle dos níveis de açúcar no sangue e da saciedade. No entanto, ao acionar ambos os hormônios de uma vez, sua atuação é potencializada. Por isso, nos estudos da Eli Lilly, o Mounjaro se mostrou mais efetivo do que o Ozempic na redução do nível de hemoglobina glicada, um parâmetro que indica o controle da diabetes tipo 2.
Nos Estados Unidos, onde o medicamento já é comercializado, ele também é liberado pela Food and Drug Administration (FDA, equivalente à Anvisa) para o tratamento de obesidade. Recentemente, um estudo publicado na revista científica JAMA Internal Medicine comparou o emagrecimento médio com o uso da tirzepatida e da semaglutida e mostrou que a primeira é mais efetiva neste quesito. Após um ano de uso dos medicamentos, a perda de peso média dos participantes foi de 15,3% entre os que usaram tirzepatida e de 8,3% entre os que utilizaram semaglutida.
No Brasil, o remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro de 2023, para tratamento de adultos com diabetes tipo 2 (ele não é recomendado para menores de 18 anos). A aprovação para utilização no tratamento da obesidade continua em análise.
A aplicação do Mounjaro é subcutânea e semanal, e a dose é progressiva. O tratamento com a tirzepatida deve começar na dosagem de 2,5 mg e passar pelas doses de 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg, até chegar a 15 mg. O remédio pode provocar efeitos colaterais como hipoglicemia, náuseas e incômodos gastrointestinais, e seu uso deve ser feito com acompanhamento médico.
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