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‘Se investirmos em educação básica agora, teremos soberania em IA no futuro’, afirma especialista
Publicado 14/08/2025 • 21:24 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 14/08/2025 • 21:24 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
O especialista em inteligência artificial e tecnologias do futuro, Tony Ventura, afirmou que o Brasil pode conquistar espaço no mercado global de IA ao explorar três frentes estratégicas: energia limpa, educação e aproveitamento de soluções já disponíveis. A análise foi feita em entrevista ao Jornal Times Brasil – Exclusivo CNBC, sobre os desafios e oportunidades do país, tema que estará em debate nos eventos FT Climate & Impact Summit Latin America e Brasil 2030 – Uma Nação de Oportunidades, realizados na próxima semana pelo Times Brasil | CNBC, em parceria com o Financial Times.
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Ventura destacou que a infraestrutura de IA é dominada por poucos fornecedores globais, como a NVIDIA, o que dificulta a competitividade brasileira nesse segmento. No entanto, ressaltou que o país tem vantagem no fornecimento de energia: 80% da matriz é limpa e renovável, mais que o dobro da média mundial, garantindo estabilidade para aplicações intensivas em computação.
Para ele, investir na educação básica com foco em inteligência artificial é essencial, pois, apesar da liderança tecnológica de países como China e Estados Unidos, o conhecimento sobre o tema ainda é incipiente no mundo inteiro.
O especialista também apontou que o Brasil deve explorar tecnologias já existentes, citando como exemplo a corrida chinesa pelos robôs humanoides, que utilizam componentes e softwares de diferentes países para criar novos produtos. Segundo Ventura, o avanço nesse setor é acelerado: há um ano e meio, humanoides custavam, em média, US$ 500 mil, e hoje já existem modelos de US$ 5,9 mil com desempenho superior ao de versões mais caras do passado.
Sobre minerais críticos, como as terras raras – essenciais para IA e transição energética –, Ventura avaliou que a exploração no Brasil é limitada pela baixa priorização do tema e pela falta de organização de processos, o que gera burocracia e custos. Ele ainda afirmou que o país conta com talentos internos e no exterior que poderiam ser aproveitados, mas falta uma estratégia de comunicação para que oportunidades e incentivos cheguem de forma clara aos profissionais.
Para Ventura, nenhum país está totalmente preparado para a transformação trazida pela IA, e o Brasil precisa alinhar governo, empresas e sociedade para avançar nesse cenário enquanto o mercado global se desenvolve.
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