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Publicado 12/11/2024 • 12:57
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Reprodução Pixabay
Considerada uma das principais datas do varejo brasileiro, a Black Friday 2024 é uma oportunidade de conseguir grandes descontos em produtos de vários segmentos. No entanto, em um período de alto volume de compras, surgem os golpistas, que se aproveitam da pressa e entusiasmo dos consumidores para aplicar fraudes.
Entre os golpes mais comuns, destacam-se os sites falsos de e-commerce, criados por criminosos para simular grandes varejistas. Eles oferecem produtos com grandes descontos para atrair compradores, mas têm como objetivo roubar dados financeiros ou vender mercadorias inexistentes.
“Outra prática frequente são as ofertas que parecem ‘boas demais para serem verdade’, com descontos exagerados que atraem compradores que acabam pagando por produtos que nunca serão entregues ou que não correspondem ao anunciado”, afirma Mariana Filgueiras, sócia na área cível do escritório Marcelo Tostes Advogados e especialista em Direito do Consumidor.
Neste sentido, são comuns ainda as fraudes de “phishing”, nas quais os criminosos enviam e-mails, mensagens de texto ou em redes sociais com links maliciosos ou formulários falsos, pedindo para o usuário inserir dados bancários, senhas ou informações pessoais.
“As fraudes no pagamento também são um problema, pois alguns golpistas utilizam métodos alternativos como boletos falsos, QR codes fraudulentos e transferências bancárias para redirecionar o dinheiro para contas falsas, resultando em perda financeira para o consumidor”, explica a especialista.
Para identificar se uma oferta é genuína ou uma fraude, os consumidores podem adotar algumas práticas simples.
Ao fazer compras em lojas físicas, o consumidor também precisa redobrar a atenção para evitar fraudes. Neste caso, é fundamental verificar a autenticidade das promoções, certificando-se de que a mercadoria realmente está com o desconto anunciado e que não se trata de oferta enganosa.
Além disso, Mariana Filgueiras, especialista em Direito do Consumidor, recomenda checar a autenticidade dos produtos, observando se a embalagem está lacrada, se o item possui selo de autenticidade e se a loja é confiável e autorizada.
“Um exemplo comum são os smartphones, cujos preços muito baixos podem indicar que o produto é recondicionado ou falsificado. Por isso, é sempre essencial verificar se as embalagens estão lacradas e se há algum selo ou garantia que comprove a qualidade”, afirma.
As empresas de e-commerce têm adotado medidas cada vez mais sofisticadas para combater fraudes durante a Black Friday, combinando tecnologias avançadas e práticas de segurança eficazes. Uma das mais utilizadas é o uso de inteligência artificial para monitorar o comportamento do consumidor.
“Quando uma compra foge do perfil usual do cliente, o sistema pode acionar um alerta e enviar uma mensagem de confirmação para verificar se a transação foi realmente realizada pela pessoa. Além disso, muitas plataformas investem em sistemas de criptografia avançados e filtros antifraude para detectar e bloquear transações suspeitas em tempo real”, afirma Mariana.
No geral, a prevenção de fraudes se tornou uma prioridade para as empresas de comércio eletrônico, que também adotam protocolos de autenticação de dois fatores e análise de risco para confirmar a autenticidade das transações antes da conclusão da compra, e que serão essenciais para coibir possíveis armadilhas aos compradores durante a Black Friday.
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